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Medicina

Conheça mais sobre o curso de Medicina e comece a estudar com o Pravaler! Saiba o que você vai aprender no curso, como é o mercado de trabalho para quem se forma em Medicina, quando acontecerão os próximos vestibulares e muito mais.

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Confira todos as faculdades disponíveis para o seu curso de Medicina:

Sobre o curso

Medicina é uma das profissões mais desafiadoras da área da saúde, focada no estudo detalhado do corpo humano, diagnóstico e tratamento de diversas condições médicas e doenças.

Ícone de dinheiro

Salário médio

Entre R$ 7.913,31 e R$ 21.179,00 é o salário de um profissional formado em Medicina

Ícone de Porcentagem

Mensalidade

R$ 6.282,69 é a mensalidade média do curso de Medicina

Ícone de Calendario

Tempo de curso

10 semestres é o tempo médio de duração de Medicina

Quanto ganha um profissional de Medicina?

O salário médio do profissional de Medicina é estimado em R$ 12.833,09 e pode variar entre R$ 7.913,31 e R$ 21.179,00 de acordo com o tempo de experiência do profissional, cidade de atuação, jornada de trabalho e porte da empresa em que trabalha.

A fonte dos dados da pesquisa feita pelo Pravaler considera a quantidade de profissionais registrados no regime CLT e concursados admitidos e desligados nos últimos 12 meses com pelo menos 30 horas trabalhadas por semana divulgados pelo Novo CAGED - Ministério do Trabalho e Emprego.

O que você vai aprender no curso de Medicina?

  • Estudo detalhado sobre as estruturas do corpo humano;
  • Compreensão dos processos e funções do corpo humano;
  • Investigação das causas e efeitos das doenças;
  • Estudo das bases químicas dos processos biológicos;
  • Conhecimento sobre medicamentos e seus efeitos no corpo;
  • Diagnóstico e tratamento de doenças em adultos;
  • Técnicas e procedimentos cirúrgicos;
  • Cuidado, tratamento e atendimento de crianças;
  • Saúde da mulher e cuidados durante a gravidez e parto;
  • Diagnóstico e tratamento de transtornos mentais;
  • Tratamento de doenças da pele;
  • Diagnóstico e tratamento de doenças oculares;
  • Tratamento de condições do sistema musculoesquelético;
  • Cuidado contínuo de indivíduos e famílias;
  • Tratamento imediato no caso de emergências médicas;
  • Realização de exames clínicos detalhados;
  • Habilidades para comunicação eficaz e empática com o paciente;
  • Princípios éticos e legais da prática médica;
  • Conceitos de epidemiologia e prevenção de doenças;
  • Métodos de pesquisa e análise crítica de estudos clínicos;
  • Uso de tecnologias como raio-X, ultrassom e ressonância magnética;

Qual a duração do curso de Medicina?

O curso de Medicina tem duração média de 12 semestres. Mas, assim que terminam a faculdade, os estudantes recém-formados buscam uma especialização em um campo específico da Medicina, processo que pode estender a formação total para até 9 anos ou mais.

Quais as principais áreas da Medicina?

A Medicina oferece um vasto campo de possibilidades e especializações. Isso permite que os profissionais escolham áreas que melhor se alinham com seus interesses, habilidades e perspectivas sobre a profissão.

Aqui estão algumas das principais áreas de atuação na Medicina:

Clínica Geral

Avalia e trata pacientes de todas as idades; realiza diagnósticos iniciais e encaminha para especialistas quando necessário; acompanha doenças crônicas e realiza promoção da saúde preventiva.

Cirurgia

Dividida entre cirurgia geral, cirurgia plástica, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia cardiovascular, essa especialização em Medicina prepara o profissional para diversos procedimentos de reparação e reconstrução, com foco no tratamento de doenças, lesões ou disfunções.

Pediatria

Cuida da saúde infantil, desde o nascimento até a adolescência; diagnostica e trata de doenças infantis, além de acompanhar o desenvolvimento físico e mental da criança.

Geriatria

Foco no tratamento de doenças e condições associadas ao envelhecimento; promove a qualidade de vida e bem-estar na terceira idade.

Medicina de Emergência

Atendimento urgente em casos de acidentes, traumas ou doenças agudas; prepara o profissional para lidar com intervenções rápidas e eficazes para estabilidade de pacientes em situações críticas.

Especialidades Médicas

Outras especialidades médicas de destaque são cardiologia, neurologia, ginecologia, medicina da família, medicina do trabalho, endocrinologia e muitas outras.

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Medicina na UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina

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Graduação

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Palhoça, SC

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Transferência Medicina

A transferência é uma das formas de ingressar no curso de Medicina, e é dividida em duas categorias: transferência interna e externa.


Transferência interna

As transferências internas são aquelas que ocorrem dentro da mesma instituição de ensino. Esse processo permite que os estudantes, já matriculados em outros cursos dentro da faculdade, possam se transferir para o curso de Medicina, mudar de campus ou até mesmo alterar o período de estudo (matutino, vespertino ou noturno).

Cada instituição de ensino tem suas próprias regras para a transferência interna, mas no geral, alguns critérios comuns incluem:

  • Existência de vagas: normalmente são limitadas e dependem de desistências, formaturas e outras formas de vacância.
  • Processo de avaliação: as faculdades podem exigir que os candidatos a transferência participem de algum processo de avaliação, que pode incluir análise do histórico escolar, provas e exames, entrevistas e outros.
  • Aproveitamento de disciplinas: é comum que as universidades permitam o aproveitamento de disciplinas já cursadas, desde que estas sejam equivalentes às do curso de Medicina.
  • Período mínimo de curso: pode acontecer de algumas instituições exigirem que o estudante tenha cursado um período mínimo no curso de origem antes de solicitar a transferência interna.
  • Taxas e documentos: esse tipo de transferência pode envolver o pagamento de taxas administrativas e a apresentação de documentos, como histórico escolar.

Transferência externa

Diferente da transferência interna, a transferência externa permite que estudantes matriculados em cursos de Medicina em uma instituição de ensino superior, possam se transferir para outra universidade.

Esse processo costuma ser mais burocrático que a transferência interna, pois envolve a regulamentação e os procedimentos de ambas faculdades envolvidas.

O primeiro passo para ingressar no curso de Medicina por meio da transferência externa, é verificar se há vagas disponíveis na instituição de interesse. Essas vagas, normalmente, são bem limitadas e podem variar a cada semestre ou ano letivo.

Depois, é importante consultar o regulamento da instituição. Aqui vale pontuar que cada universidade tem seu próprio regulamento para transferências externas, portanto, o ideal é entrar em contato diretamente com a secretaria acadêmica para obter mais informações.

No caso das documentações, geralmente o candidato precisa apresentar:

  • Histórico acadêmico atualizado;
  • Ementas das disciplinas já cursadas;
  • Comprovante de matrícula na instituição de origem;
  • Declaração de regularidade acadêmica.

Lembre-se que o critério de seleção pode variar conforme a instituição, que podem, inclusive, incluir uma combinação de desempenho acadêmico e avaliações adicionais (como entrevistas, provas específicas e outros).

Assim como a transferência interna, algumas instituições também fazem aproveitamento de disciplinas já cursadas. Para isso, é necessário que as matérias sejam equivalentes às exigências da nova faculdade, e passa pela avaliação da coordenação do curso de Medicina, para verificar a compatibilidade das ementas e cargas horárias.

Aprovado no processo de transferência externa, o estudante pode realizar a matrícula na nova instituição de ensino, conforme prazos e procedimentos estabelecidos pela nova instituição.


Transferência Externa Internacional

É possível transferir a sua graduação de outro país para uma instituição no Brasil, mas o processo pode ser complexo e envolve várias etapas, entre elas algumas requerem mais atenção do estudante, como:

  • Reconhecimento do diploma: É importante garantir que a instituição de origem tenha o reconhecimento do MEC (Ministério da Educação). Essa é uma etapa importante para conseguir aproveitar as matérias que já foram cursadas;
  • Equivalência de disciplinas: A universidade brasileira analisará a grade curricular da faculdade estrangeira para verificar as equivalências das disciplinas;
  • Prova de proficiência: Algumas universidades pedem que o aluno demonstre proficiência na língua portuguesa, principalmente para estudantes estrangeiros onde o português não é o idioma principal;
  • Documentação: Geralmente, entre os documentos exigidos para realizar a transferência temos o histórico escolar, certificado de conclusão de disciplinas, ementas das disciplinas, além de documentos pessoais, caso o estudante seja estrangeiro, a instituição pode pedir também passaporte e visto de estudante;
  • Processo seletivo: Algumas faculdades podem exigir que o estudante participe de um processo seletivo que inclui provas ou entrevistas;
  • Validação dos créditos: Depois de analisar os documentos, a instituição brasileira vai determinar quantos créditos serão válidos e quais disciplinas precisarão ser cursadas novamente;

Quando se estuda em uma universidade estrangeira e pretende-se exercer a profissão no Brasil, às vezes é necessário passar pelo processo de revalidação de diploma, onde uma universidade avalia o seu diploma e certifica que o profissional está apto a exercer determinadas atividades em território nacional.


Quais faculdades aceitam transferência do exterior?

No Brasil não são todas as faculdades que aceitam transferências externas de alunos de faculdades estrangeiras, por isso é preciso conversar com a instituição brasileira e entender quais dos documentos citados acima são necessários, como é o processo e quando o estudante pode realizar a transferência.

Existem diversas instituições publicas que aceitam transferências de universidades estrangeiras, entre elas as principais são:

  • UFPR – Universidade Federal do Paraná
  • UFU – Universidade Federal de Uberlândia
  • UEM – Universidade Estadual de Maringá
  • USP – Universidade de São Paulo
  • UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo

Além das universidades públicas, algumas instituições privadas também aceitam transferência do exterior, entre elas o grupo que maior se destaca é a Inspirali, conhecido como o maior ecossistema de educação médica do Brasil. As universidades da Inspirali são ótimas opções para estudantes de medicina que começaram a graduação em outros países e desejam concluir seus estudos no Brasil.


A Inspirali auxilia os estudantes em todo o processo de transferência internacional, garantindo uma transição transparente e tranquila. Com suporte especializado, a Inspirali orienta em todas as etapas, desde a análise de equivalência de disciplinas até a documentação, assegurando que os estudantes possam continuar seus estudos com tranquilidade. Confira quais as faculdades da Inspirali aceitam a transferência externa:

Vestibulares de Medicina

O vestibular é a forma mais comum de ingresso no curso de Medicina. As universidades são responsáveis por realizarem provas específicas para selecionar os candidatos, com base em seu desempenho acadêmico.

As provas, geralmente, incluem disciplinas como biologia, química, matemática, física, língua portuguesa e redação.

04/08/2024

Vestibular Medicina Anhembi Morumbi

Prova on-line. A inscrição pode ser feita no site da Anhembi Morumbi até o dia 28 de julho.

04/08/2024

Vestibular Medicina Ages

Prova on-line. A inscrição pode ser feita no site da Ages até o dia 28 de julho.

04/08/2024

Vestibular Medicina UNIFACS

Prova on-line. A inscrição pode ser feita no site da UNIFACS até o dia 28 de julho.

13/10/2024

Vestibular Medicina UNISUL

Prova on-line. A inscrição pode ser feita no site da UNISUL até o dia 08 de Outubro.

Portador de diploma

Ingressar no curso de Medicina como portador de diploma é uma opção para aqueles que já têm formação superior, e desejam iniciar uma nova graduação na área médica.

Regras e procedimentos para esse processo variam de acordo com a instituição de ensino. Geralmente, é necessário que o candidato já possua, obviamente, um diploma de cursos superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), e que atenda aos pré-requisitos estabelecidos pela faculdade de interesse.

Entre as principais vantagens de ingressar no curso de Medicina como portador de diploma, é não precisar fazer um novo vestibular. O processo costuma funcionar de forma que o interessado apenas realize a inscrição para a graduação e submeta o diploma como ingresso. Confira a documentação necessária:

  • Diploma de curso superior devidamente registrado
  • Carteira de Identidade
  • CPF
  • Certidão de Nascimento
  • Histórico Escolar do Curso Superior
  • Sistema de Avaliação da Instituição de Origem
  • Conteúdos Programáticos

A instituição fica encarregada de avaliar a possibilidade de conceder, ou não, a vaga ao candidato.

Os já graduados, ou seja, os portadores de diploma, costumam ter descontos nas mensalidades das instituições de ensino. Mas vale pontuar que isso pode variar de faculdade para faculdade. Entre em contato para conferir essa possibilidade!


Enem

Muitas universidades públicas utilizam a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério de seleção para o curso de Medicina.

Programas do governo federal, como Sisu (Sistema de Seleção Unificada), Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estão entre os principais processos seletivos para os estudantes.

Além disso, instituições de ensino superior privadas também usam do desempenho do estudante no Exame como possibilidade de ingresso na graduação de Medicina. É comum que algumas ainda solicitem mais uma prova específica para o candidato.


Sisu

O Sisu foi criado em 2009 pelo MEC como uma das formas de facilitar o acesso de estudantes ao ensino superior em instituições públicas do país. Na época, o responsável pela pasta era o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que idealizou o projeto no mesmo ano com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro semestre de 2010, a plataforma de seleção ofertou 47 mil vagas em diversas universidades públicas do Brasil.

O programa utiliza as notas obtidas pelos candidatos no Enem como critério principal de seleção. Funciona em dois processos seletivos por ano, que geralmente acontecem no início e meio. Durante esses períodos, os candidatos podem se inscrever gratuitamente pelo site oficial do Sisu, e devem acrescentar a nota do Enem mais recente. Vale pontuar que as inscrições são realizadas apenas exclusivamente pela internet, sendo necessário o número de inscrição e a senha do Enem para acessar o sistema.

Ainda durante o período de inscrição (que dura uma semana), os candidatos podem escolher até duas opções de curso, indicando a ordem de preferência. Nesse tempo, é possível modificar as opções escolhidas quantas vezes forem necessárias. Vale considerar as notas de cortes atualizadas diariamente até o encerramento das inscrições.


Requisitos para participar do Sisu

Para ingressar no curso de Medicina em uma instituição pública através do Sisu, é necessário que o candidato tenha realizado a prova do Enem na última edição anterior ao ano em que deseja participar. Além disso, deve tirar nota mínima de 450 pontos e não pode ter zerado na redação.

Algumas das vagas disponíveis no Sisu são para cotas, como previsto na Lei n° 12.711/2012.


Prouni

O Prouni é outra iniciativa do governo federal brasileiro, criado em 2004, com o mesmo objetivo que o Sisu: facilitar o acesso de estudantes, principalmente os de baixa renda, ao ensino superior, porém, em instituições privadas.

Esse programa do governo concede bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) para cursos de graduação. O processo seletivo acontece duas vezes por ano, e o benefício é concedido para os candidatos que participaram do Enem mais recente e que, além do bom desempenho, atendam os critérios socioeconômicos estabelecidos pelo Prouni.

Para concorrer a uma bolsa de estudos do Prouni, os estudantes precisam se encaixar em alguns requisitos. Entre eles, está a participação no Exame mais recente, e deve ter obtido uma nota mínima de 450 pontos na média das provas, além de não ter zerado na redação.

Os critérios socioeconômicos exigem que o candidato tenha uma renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário-mínimo para bolsas integrais, e de até 3 salários-mínimos para bolsas parciais.

Além disso, o candidato deve atender uma das seguintes condições:

  • Ter cursado ensino médio completo em escola pública ou escola privada como bolsista integral
  • Ser pessoa com deficiência
  • Ser professor de rede pública de ensino

As inscrições para o Prouni são feitas pela internet, no site oficial do programa. Durante o período de inscrição, os estudantes podem escolher até duas opções de curso, instituição e turno.

Após o término do período de inscrição, os candidatos são selecionados de acordo com suas respectivas notas no Enem, dentro do número de bolsas disponíveis para cada curso, instituição e modalidade de ensino.

O Prouni divulga duas chamadas regulares. Os candidatos aprovados em cada uma delas devem comparecer à instituição de ensino superior para comprovar as informações fornecidas na inscrição.

Aqueles que não são convocados nas chamadas regulares podem manifestar interesse em participar da lista de espera. As vagas que não forem ocupadas nas chamadas regulares são preenchidas nessa lista.


Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil, ou simplesmente Fies, é um programa do governo que oferece acesso de estudantes de diferentes rendas às universidades. Criado em 1999, o Fies permite que os alunos paguem as mensalidades de seus cursos apenas quando finalizar a faculdade, com condições de pagamento facilitadas.

O Fies opera em duas modalidades: o Fies e o P-FIES. A diferença entre os dois está nas fontes de recursos e nas condições de financiamento. O Fies é destinado a estudantes com renda familiar bruta per capita de até três salários-mínimos.

Já o P-Fies é voltado para os estudantes com renda familiar bruta per capita de até cinco salários-mínimos, com taxas de juros variáveis, definidas pelos agentes financeiros.


Critérios de seleção do Fies

Participação no Enem: é necessário ter realizado o Enem a partir de 2010, e obtido média mínima de 450 pontos nas provas objetivas, além de não ter zerado na redação.

Renda familiar: para o Fies, a renda familiar bruta mensal per capita deve ser de até três salários-mínimos. Para o P-Fies, a renda pode ser de até cinco salários-mínimos.

Inscrição: as inscrições são feitas online, pelo Sistema de Seleção do Fies, durante os períodos estabelecidos pelo MEC.

Os interessados devem acessar a plataforma, criar um cadastro e fornecer todas as informações sobre renda e dados pessoais. Em seguida, deve escolher o curso (pode ser até três opções), instituição e turno.

Os candidatos são classificados de acordo com as notas obtidas no Enem, seguidos dos critérios de renda. A divulgação é feita pelo próprio sistema do programa.

Após a divulgação dos resultados, os candidatos pré-selecionados devem preencher e completar suas informações no site e, depois, comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino, para validar e confirmar os dados fornecidos.


Como funciona a contratação

A contratação do financiamento é feita em um agente financeiro parceiro do Fies, como a Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil. O aluno deve apresentar toda a documentação exigida para formalizar o contrato de financiamento.

O pagamento começa após a conclusão do curso. O Fies oferece um período de carência de 18 meses, durante o qual o estudante paga apenas uma parcela reduzida. De acordo com as novas regras do Fies, os estudantes têm um financiamento com juros anuais de 6,5%, um período de carência de 18 meses e um prazo de pagamento que pode ser até três vezes o tempo de duração do curso financiado.

Além disso, o financiamento foi simplificado, reduzindo as fases de pagamento de quatro para três. A fase em que o estudante pagava um valor fixo nos primeiros 12 meses após a conclusão do curso foi removida.


Fases do Fies
  • Utilização: período entre o início do Fies e o mês antes do início da carência é quando o estudante deve pagar os juros do financiamento a cada três meses. Esses juros são limitados a R$ 150 por trimestre.
  • Carência: período entre o mês seguinte ao fim da fase de utilização e o mês anterior ao início da fase de amortização é quando o estudante deve continuar pagando os mesmos juros trimestrais que pagava durante a fase de utilização.
  • Amortização: a partir do 19° após o fim da fase de utilização, inicia-se a fase de amortização. Nesse período, o saldo devedor do financiamento é pago em parcelas mensais, iguais e sucessivas, calculadas com base na Tabela “Price”. O prazo para pagamento é de até três vezes o tempo em que o estudante permaneceu financiado.

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Perguntas frequentes sobre Medicina

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