Decidir entre Direito ou Relações Internacionais pode gerar muitas dúvidas em quem está no momento de decidir o futuro acadêmico. Ambas as formações estão relacionadas ao estudo de normas, política, economia e relações sociais, mas apresentam diferenças importantes em termos de atuação, carreira e mercado de trabalho.
Enquanto o curso de Direito forma advogados, juízes, promotores e especialistas em legislação, o curso de Relações Internacionais prepara profissionais capazes de analisar e intermediar questões globais, como comércio exterior, política internacional, diplomacia e cooperação entre países.
A seguir, você vai entender melhor o que cada profissão faz, quais são as áreas de atuação, possibilidades de especialização e, claro, qual das duas carreiras pode ser mais vantajosa para o seu perfil.
Neste artigo você vai encontrar:
O que faz um advogado?
O advogado é o profissional formado em Direito que, após ser aprovado no exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), pode atuar representando clientes em processos judiciais e extrajudiciais. Ele é responsável por defender os interesses de pessoas físicas, empresas e até mesmo instituições públicas, sempre de acordo com a lei.
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Além disso, o advogado exerce um papel fundamental na interpretação da legislação, na elaboração de contratos, na consultoria jurídica e na defesa de direitos fundamentais.
Áreas de atuação em Direito
Quem faz Direito encontra um mercado de trabalho amplo, com possibilidades em diferentes áreas de atuação, como:
- Direito Civil: questões relacionadas a contratos, família, patrimônio e responsabilidade civil.
- Direito Penal: defesa e acusação em crimes e infrações.
- Direito Trabalhista: resolução de conflitos entre empregadores e empregados.
- Direito Empresarial: suporte jurídico para empresas em contratos, fusões e aquisições.
- Direito Tributário: orientação sobre impostos e legislação fiscal.
- Direito Internacional: mediação de conflitos entre empresas, pessoas ou Estados em diferentes países.
Essa última área, inclusive, é destaque para quem se pergunta “o que um advogado de Direito Internacional faz?”. Esse profissional pode atuar em organizações globais, empresas multinacionais ou escritórios especializados em comércio exterior, arbitragem internacional e tratados entre países.
Especializações em Direito
Após a graduação, é possível seguir diversas pós-graduações, como: Direito Constitucional, Direito Digital, Direito Ambiental, e Direito Internacional Público e Privado.
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Assim, não há como não notar a versatilidade da formação. Quem pensa em qual curso fazer junto com Direito, por exemplo, pode apostar em Administração, Ciência Política ou até mesmo Relações Internacionais, já que as áreas podem se complementar.
O que faz um internacionalista?
O internacionalista é o profissional formado em Relações Internacionais (RI). Diferente do advogado, ele não atua em processos judiciais, mas sim no estudo e na gestão das interações entre países, organizações internacionais, governos e empresas.
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Esse profissional analisa cenários políticos e econômicos, intermedia negociações, acompanha tratados e pode desenvolver políticas de cooperação internacional.
Áreas de atuação em Relações Internacionais
Quem escolhe o curso de Relações Internacionais encontra opções de carreira em diferentes contextos. Entre elas:
- Diplomacia: representação do Brasil no exterior (via Itamaraty e concursos específicos).
- Comércio exterior: gestão de exportações, importações e investimentos internacionais.
- Organizações internacionais: atuação em entidades como ONU, OMC e Mercosul.
- Setor privado: consultorias, empresas multinacionais e ONGs.
- Análise de políticas públicas: estudo e elaboração de estratégias para integração internacional.
Muitos estudantes têm a dúvida “onde o RI trabalha?”, e a resposta é variada, pois tanto no setor público quanto no privado, com boas chances de construir uma carreira global.
Especializações em Relações Internacionais
Depois da graduação, o internacionalista pode se especializar em áreas como Política Externa Brasileira, Negócios Internacionais, estudos de paz e conflitos, e segurança internacional, cooperação internacional para o desenvolvimento.
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Além disso, quem busca quais cursos combinam com Relações Internacionais pode apostar em Direito, Economia, Administração e até Ciências Sociais, criando um perfil interdisciplinar valorizado no mercado.
Quem ganha mais, advogado ou internacionalista?
A remuneração é uma das principais preocupações de quem precisa escolher a profissão.
No caso do advogado, os salários variam conforme a área de atuação e o tempo de carreira. Profissionais iniciantes podem ganhar em torno de R$ 2.500 a R$ 4.000, enquanto advogados experientes e especializados em segmentos como Direito Tributário e Empresarial podem ultrapassar os R$ 20.000 mensais.
Quando se fala em Direito Internacional, a média salarial no Brasil é de R$ 6.000 a R$ 10.000, mas pode ser muito maior em carreiras em multinacionais ou organismos internacionais. Portanto, se a dúvida é “quanto ganha quem faz Direito Internacional?”, a resposta é: depende bastante do país, da instituição e do nível de especialização.
Já os profissionais de Relações Internacionais costumam começar ganhando entre R$ 3.000 e R$ 5.000 em cargos iniciais. Em posições de gestão em comércio exterior ou em grandes organizações, a remuneração pode chegar a R$ 15.000 ou mais.
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Entre as áreas mais promissoras, a dúvida “qual área de Relações Internacionais ganha mais?” geralmente se responde com destaque para Comércio Exterior e Negócios Internacionais, que apresentam maior demanda no setor privado.
Afinal, qual curso é melhor: Direito ou Relações Internacionais?
Não existe uma resposta única para essa pergunta. A escolha depende do seu perfil, interesses e objetivos de carreira.
- Se você gosta de estudar leis, interpretar normas e defender direitos, o Direito pode ser a melhor opção.
- Se tem interesse em política internacional, economia global e diplomacia, Relações Internacionais é um caminho mais alinhado.
Vale lembrar que as duas áreas podem se complementar. Muitos advogados se especializam em Direito Internacional e, ao mesmo tempo, internacionalistas podem se aprofundar em temas jurídicos para ampliar a atuação.
Por isso, se você se pergunta “quem faz Direito pode trabalhar com Relações Internacionais?”, a resposta é sim, já que basta buscar especializações que conectem as duas áreas.
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E se a curiosidade for sobre “por que cursar Relações Internacionais?”, a resposta está na possibilidade de construir uma carreira global, atuar em diferentes setores e ter uma formação multidisciplinar capaz de abrir portas no Brasil e no exterior.
Tanto o curso de Direito quanto o de Relações Internacionais oferecem boas oportunidades de carreira. A escolha certa depende do seu interesse, pois legislação e justiça ou política e integração internacional.
Independentemente da decisão, lembre-se de que a educação é o maior investimento que você pode fazer. E se o financiamento for um desafio, o Pravaler pode ajudar a viabilizar o sonho da graduação com condições acessíveis. Faça a sua simulação e saiba mais!

