

MEC suspende criação de novos cursos de graduação a distância em 17 áreas
Modalidade a distância recebe 2 de 3 estudante que ingressam no ensino superior. Dos 4,7 milhões que começaram os cursos de graduação em 2022, mais de 3,1 milhões foram para a modalidade a distância.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou recentemente a suspensão dos processos para a criação de novos cursos de graduação a distância em 17 áreas. A medida, que entra em vigor imediatamente, afeta diversos campos do conhecimento, incluindo áreas de grande demanda e importância social.
A decisão foi tomada após cuidadosa avaliação das necessidades do mercado de trabalho e do impacto educacional dos cursos oferecidos nessa modalidade. O MEC enfatiza que a suspensão é temporária e tem como objetivo principal garantir a qualidade do ensino superior no Brasil, especialmente no que diz respeito ao ensino a distância, que tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos.
Especialistas em educação apontam que a decisão pode levar à revisão de padrões e metodologias de ensino, garantindo que os cursos a distância atendam às expectativas e necessidades tanto dos estudantes quanto do mercado de trabalho. Além disso, a suspensão abre espaço para discussões sobre o futuro do ensino superior a distância no país, um tema que tem gerado debates intensos entre profissionais da educação, estudantes e autoridades governamentais.
Leia a lista completa de cursos barrados:
- Biomedicina;
- Ciências da Religião;
- Direito;
- Educação Física;
- Enfermagem;
- Farmácia;
- Fisioterapia;
- Fonoaudiologia;
- Geologia/Engenharia Geológica;
- Medicina;
- Nutrição;
- Oceanografia;
- Odontologia;
- Psicologia;
- Saúde Coletiva;
- Terapia Ocupacional;
- Licenciaturas em qualquer área
Enquanto a suspensão está em vigor, o MEC planeja realizar avaliações detalhadas e consultas com especialistas para determinar os próximos passos na regulamentação e oferta desses cursos. A medida tem gerado reações diversas, com alguns setores aplaudindo a iniciativa pela busca de qualidade, enquanto outros expressam preocupações sobre possíveis limitações no acesso à educação superior.
O MEC reitera seu compromisso com a educação de qualidade e afirma que novas diretrizes serão desenvolvidas para assegurar que os cursos de graduação a distância no Brasil sejam sinônimos de excelência e inovação educacional.
Fonte: Folha de São Paulo