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Plano de estudos de Linguagens: estude para Enem e Vestibulares Plano de estudos de Linguagens: estude para Enem e Vestibulares

Plano de estudos de Linguagens: estude para Enem e Vestibulares

Seguindo a estrutura das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), diversos vestibulares buscam dividir suas provas por áreas de conhecimento, abordando os principais tópicos das disciplinas estudadas ao longo do Ensino Médio. Dessa forma, disciplinas como língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol) e literatura aparecem na prova de Linguagens – e é sobre ela que vamos falar neste plano de estudos!

Para ajudar você na jornada rumo à aprovação nos vestibulares, preparamos um plano de estudos de linguagens para facilitar o seu planejamento. Crie a sua própria rotina de estudos e foque nos temas mais abordados nas provas.

Ficou interessado? Então, aproveite este plano de estudos de Linguagens e, logo após, não deixe de baixar o simulado que preparamos exclusivamente para você – essa etapa é muito importante para treinar o conteúdo que estudou, combinado?!

Vamos lá! ?

Língua Portuguesa

Gêneros textuais

Os gêneros textuais são formas de classificar os textos conforme o objetivo e o contexto que são empregados. São definidos pelos mais diferentes tipos de textos existentes, que apresentam características comuns em relação à linguagem e ao conteúdo.

É importante não confundir “tipo de texto” com “gênero textual”. O primeiro abarca os conceitos de texto narrativo, descritivo, dissertativo ou injuntivo (instrucional). O segundo é a aplicação concreta, a produção textual específica: carta, resenha, receita, piada, roteiro de podcast, editorial…

Perceba que em um mesmo gênero textual podem aparecer diferentes tipos de texto. Uma carta, por exemplo, pertence ao gênero narrativo ou descritivo? Depende: uma carta que conte uma história será caracterizada pelo tipo narrativo. Já uma carta que tenha a finalidade de apresentar uma ideia e argumentar sobre ela será dissertativa.
Em um romance, há trechos narrativos (quando a história é contada), descritivos (quando se descrevem personagens ou lugares) e até dissertativos (caso as personagens argumentem sobre uma ideia – como nas digressões feitas por Machado de Assis).

Então, assim como um gênero textual pode conter diversos tipos de texto, o mesmo tipo de texto pode ser materializado em produções de gêneros diversos. Deste modo, é importante ter atenção a respeito de qual o tipo de texto predominante no gênero que for produzir e de quais tipos podem aparecer durante o desenvolvimento.

O que estudar:


  • Tipo de texto x gênero textual
  • Texto narrativo: lendas, novelas, fábulas, romance, crônica, conto de fadas, etc.;
  • Texto descritivo: biografia, diário, relatos, notícia, cardápio, lista de compras, etc.;
  • Texto dissertativo-argumentativo: carta de opinião, resenha, editorial jornalístico, etc.;
  • Texto expositivo: palestras, conferências, seminários, entrevistas, verbetes, etc.;
  • Texto injuntivo: receitas, propaganda, manual de instruções, bula de remédio, etc.

Funções da linguagem

A linguagem estabelece a comunicação entre os indivíduos, e esse processo comunicativo se dá por meio de seis elementos: emissor, receptor, código, canal de comunicação, mensagem e referente (assunto).
Dessa forma, quando há a comunicação, um ou mais desses elementos ganham evidência, a depender da intenção depreendida no contexto. Ou seja, quando o interlocutor enfatiza um dos elementos da comunicação, afirma-se um determinado objetivo.

As situações comunicativas, no entanto, assumem diferentes funções e objetivos, dependendo do contexto em que se aplicam – assim, cada uma delas apresenta suas características específicas. Tais objetivos focalizam elementos da comunicação distintos e determinam as funções da linguagem em cada ato comunicativo.

Sempre importante lembrar que um mesmo texto pode apresentar, em seu desenvolvimento, diversas funções de linguagem. Tomemos como exemplo um discurso que seja iniciado por uma saudação, desenvolva uma ideia em seu desenvolvimento e termine com um convite para um ato em conjunto (“vamos agir juntos para mudar essa situação!”): nesse caso, o início será marcado pela Função Emotiva; o desenvolvimento, pela Função Referencial; e o final, pela Conativa.

O que estudar:


  • Elementos da comunicação: emissor, receptor, código, canal de comunicação, mensagem e referente;
  • Função emotiva: características (linguagem expressiva, uso da primeira pessoal, uso de interjeições, adjetivações e pontuação exacerbada) e exemplos (poesias líricas, cartas de amor, etc.);
  • Função apelativa/conativa: características (uso da segunda pessoa, presença de vocativos, verbos no imperativo e interlocução) e exemplos (publicidade, discursos políticos, sermões religiosos, livros de autoajuda, horóscopo, etc.);
  • Função referencial: características (uso da terceira pessoa, sentido denotativo, linguagem clara e precisa) e exemplos (textos científicos, material didático, notícias de jornal, etc.);
  • Função fática: características (usada para testar o canal da comunicação e estabelecer contato) e exemplos (início de conversas ao telefone, cumprimentos, despedidas, etc.);
  • Função metalinguística: características (faz referência à metalinguagem – quando o emissor faz referência ao código da comunicação fazendo uso do próprio código) e exemplos (dicionários, músicas que falam de músicas, making of de filmes, etc.);
  • Função poética: características (preocupação com a forma do texto, busca da criatividade, uso do jogo de palavras, de figuras de linguagem, de ritmo, etc.) e exemplos (poemas, músicas e demais textos que lidam diretamente com poesia).

Aspectos linguísticos

Importante dizer que esse tema não necessariamente é cobrado em questões dentro da prova de linguagem, mas sim na redação. Isso porque os aspectos linguísticos são os fenômenos que ocorrem na fala e na escrita, sendo possível saber se um candidato domina determinadas regras da língua portuguesa pela maneira como ele desenvolve um texto.
O assunto é bem amplo e, por isso, todos os tópicos que são cobrados dos vestibulandos abrangem três ramos de estudo da linguística: fonologia (fonemas ou sons da língua e as sílabas formadas por tais fonemas), morfologia (estudo das palavras e os elementos que as constituem) e sintaxe (a análise estrutural dos termos que compõem as orações e os períodos, tendo em vista as relações que estabelecem entre si).

O que estudar:


Morfologia

  • Classes gramaticais
  • Formação de palavras

Fonologia

  • O que é fonema
  • Ditongo, tritongo e hiato

Sintaxe

  • Funções sintáticas
  • Tipos de orações
  • Pontuação
  • Crase
  • Concordância
  • Regência

Estudo do texto

Um dos temas mais importantes e cobrados em vestibulares é a interpretação de texto. Os motivos são claros: saber interpretar um texto não é essencial somente na prova de linguagem, mas em todas as questões, sejam elas de matemática, história, geografia, química, física, etc.

Para saber interpretar um texto, é importante dominar algumas técnicas e normas da língua portuguesa que, por sua vez, só são apreendidas adquirindo o hábito da escrita e da leitura. Além disso, analisar criticamente um texto é imprescindível para a redação, já que é preciso interpretar a coletânea ali apresentada e escrever a dissertação com argumentos que façam sentido e não fujam do tema proposto.

Em seu estudo, lembre-se de ver estratégias de análises de imagem, como tirinhas, propagandas e charges, um tema que dificilmente fica de fora das provas.

O que estudar:


  • Noções básicas de compreensão textual
  • Recursos estilísticos e efeitos expressivos
  • Subjetividade x objetividade
  • Denotação x conotação
  • Hipertexto
  • Macroestrutura semântica
  • Variações linguísticas
  • Norma culta e norma coloquial
  • Texto verbal x texto não verbal
  • Estrutura da dissertação
  • Linguagem da internet (linguagem informal, gíria, memes)
  • Tema e análise de coletânea
  • Tese e argumentação
  • Figuras de Linguagem

Inglês

Pronomes

Um dos temas mais abordados nas provas de língua estrangeira – inglês – é pronomes, ou melhor, pronouns. Além de ser tema central de diversas questões, o seu uso correto também é avaliado em questões dissertativas, nas quais é preciso responder em inglês. Ter um domínio básico do uso de pronomes – tanto na leitura como na escrita – pode garantir um melhor desempenho nos vestibulares.

Os pronomes da língua inglesa, assim como no português, são utilizados para acompanhar ou substituir nomes em frases e orações, contextualizando-os em relação à que está ocupando. Em resumo, eles servem para que os nomes não sejam repetidos em excesso ao falar e escrever.

O que estudar:


  • Subject pronouns x Objective pronouns
  • Como funcionam os reflexives pronouns
  • A relação entre possessive adjectives e pronouns
  • Uso de one e ones
  • Sobre os demonstrative pronouns e como usá-los
  • O pronome it e como ele é empregado
  • Demonstrative pronouns

Vocabulário

Interpretação e gramática seguem sendo os principais fundamentos para um bom desempenho na prova de língua estrangeira. Dessa forma – e para a compreensão dos textos da prova – o estudante precisa ter um bom vocabulário e domínio de tópicos da gramática que estão diretamente ligados à coesão e coerência textual.

Tudo o que é gramatical relaciona-se com algum tipo de vocabulário, compondo os elementos necessários para a produção de sentido. Porém, do ponto de vista dos vestibulares, alguns pontos são recorrentes e valem serem reforçados neste plano de estudos.

O que estudar:


  • Conjunções
  • Advérbios
  • Verbos modais
  • Pronomes
  • Referência pronominal

Discurso direto / Discurso indireto (Reported Speech)

Assim como na língua portuguesa, no inglês há duas formas de se relatar o que foi dito por alguém: I) repetindo o que alguém falou, fazendo uso das mesmas palavras e as aspas (discurso direto); II) contando com as nossas próprias palavras o que foi dito (discurso indireto). Vamos entender como se dá cada uma dessas formas na língua inglesa e como esse tema é importante para o bom desempenho no vestibular.

Nas provas de inglês, o que se pede, geralmente, é para que o aluno consiga fazer a relação entre as duas formas, passando um discurso direto para o indireto e vice-versa. Para isso, é importante conhecer os tempos verbais, conjunções e demais regras gramaticais na hora de fazer a conversão.

O que estudar:


  • Say x tell
  • Talk x speak
  • Should, could, must, might e would
  • Expressões de tempo: today/that day, yesterday/the day before, last nigth/the nigth before, now/then, here/there, tomorrow/the next day
  • Tempos verbais
  • Frases que apresentam sugestões
  • Frases que indicam ordem

Literatura

Noções gerais

Para se dar bem na prova de linguagens, também é importante ter conhecimento básico de literatura. Algumas questões costumam trazer noções gerais da disciplina como tema central, abordando a linguagem literária, os gêneros literários, a intertextualidade, a interpretação de texto, entre outros. Porém, é bastante comum que os vestibulares contem com questões que envolvam contexto histórico e sociocultural, fazendo ligação direta entre obras literárias e os movimentos de época.

Algumas provas costumam cobrar obras específicas, abordando temática, estilo, vida e obra de determinado autor e escolas literárias. Outros, entretanto, procuram testar o conhecimento do estudante em literatura de maneira mais geral, sem títulos específicos. Seja como for, dominando alguns aspectos literários gerais, você consegue se dar bem em qualquer estilo da prova (mas, claro, se o vestibular cobrar livros específicos, é imprescindível que você os leia, beleza?).

O que estudar:


  • Especificidade da linguagem literária
  • Gêneros literários: épico, lírico e dramático; subgêneros; formas mistas
  • Intertextualidade
  • História literária e periodização: estilos de época em literatura
  • Texto literário x contexto histórico
  • Noção de formação da literatura
  • A literatura e as outras artes

Literatura brasileira

Nada como estudar literatura brasileira para entender melhor – e de forma mais contextualizada – a história do Brasil. Por isso, além de estarem presentes nas próprias provas de linguagens, não é raro encontrar características e obras literárias nos cadernos de humanas, abordados em questões de história.

Em literatura brasileira, no entanto, os vestibulares costumam cobrar autores e poetas importantes, que representem determinada época ou classe literária. Nomes como Machado de Assis, Gregório de Matos, Aluísio Azevedo e Lima Barreto aparecem com grande recorrência nas provas, ainda que algumas faculdades prefiram abordar poetas e escritores contemporâneos também, como Chico Buarque.

O que estudar:


  • Barroco: Gregório de Matos e Antônio Vieira
  • Arcadismo: Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga
  • Romantismo: Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves, Manuel Antônio de Almeida, José de Alencar e Visconde de Taunay
  • Realismo-naturalismo: Machado de Assis, Aluísio Azevedo e Raul Pompeia
  • Parnasianismo: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac
  • Simbolismo: Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos
  • Pré-modernismo: Lima Barreto, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato
  • Modernismo: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, João Guimarães Rosa e Nelson Rodrigues
  • Literatura contemporânea: João Ubaldo Ribeiro, Rubem Fonseca, Raduan Nassar e Chico Buarque

Agora que você já sabe o que estudar, tente se aprofundar o máximo possível em cada um dos temas propostos para chegar no grande dia super preparado para o desafio, combinado?! Ah, e para testar os seus conhecimentos, faça também o nosso simulado de linguagens.


Texto escrito por: PRAVALER
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