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Como se preparar para a prova de habilidade específica de Arquitetura (THE)? Como se preparar para a prova de habilidade específica de Arquitetura (THE)?

Como se preparar para a prova de habilidade específica de Arquitetura (THE)?

Algumas graduações exigem algo a mais do candidato na hora do vestibular. E isso não está somente relacionado ao esforço que esse aluno deve ter para superar a concorrência no exame regular, mas também à prova específica de Arquitetura e Urbanismo exigida para ingressar no curso.

No que se refere a prova de aptidão em Arquitetura , a avaliação tem suas exigências e é preciso estar bem preparado para elas. Confira abaixo algumas dicas para mandar bem na prova específica desse ramo.

Teste de Habilidade Específica (THE)

Para ingressar no curso de Arquitetura e Urbanismo, é preciso algumas aptidões. Entre elas, estão habilidades como desenho, geometria e colagem, por exemplo. Mas, calma! Não é preciso conhecimentos muito sofisticados para ser um profissional do ramo. Isso se justifica na própria exigência da profissão – um arquiteto tem que saber desenhar, é claro, mas não precisa ser um especialista (é possível contar com tecnologias para isso, por meio de programas e softwares desenvolvidos exatamente para a área).

Agora, a capacidade de expressar ideias para projetar é algo realmente necessário para um arquiteto. Mobiliários urbanos, por exemplo, são criados a partir do terreno das ideias e, para que sejam revelados às pessoas exatamente como foram pensados, é fundamental que o desenho se expresse sozinho.

Prova específica de Arquitetura e Urbanismo

Em geral, a prova de habilidades específicas é aplicada na segunda fase do processo seletivo do curso de Arquitetura e Urbanismo. Assim, o candidato primeiro faz o vestibular regular com todos os outros participantes e, após uma seleção por meio de corte de notas, passa para a segunda fase apenas com os concorrentes mais bem posicionados, na qual as vagas disponíveis são disputadas pelo desempenho na prova específica.

Para tanto, o ideal é investir nos estudos prévios. É comum os alunos fazerem o cursinho preparatório regular e um curso extra, geralmente o de Linguagem Arquitetônica, que os orienta em função dos critérios exigidos no vestibular.

Quanto ao THE, a ideia é que o estudante seja capaz de observar obras de arte e criar seus próprios desenhos, além de compreender o que está por trás da abordagem de cada artista e de suas representações. Alguns fatores que são cobrados nesse tipo de exame são: boa capacidade de memorização, criatividade, interpretação de texto, domínio em relação à luz, perspectiva e sombra e teoria da cor e da forma.

Como funciona o THE?

O importante é que o candidato saiba que não é necessário desenhar como um artista profissional para ser aprovado. Isso porque o objetivo da prova específica é verificar se esse aluno é capaz de se expressar de maneira gráfica com orientação espacial suficiente para que os esboços revelem de fato quais são as suas ideias. Vale lembrar que atualmente a grande maioria dos projetos de arquitetura não são feitos à mão e, sim, usando recursos eletrônicos, o que justifica o objetivo básico da avaliação no processo seletivo.

A habilidade em fazer desenhos pode sim ser útil na prova específica, já que ela faz com que o candidato se expresse com maior naturalidade, enquanto um candidato não tão capacitado pode levar mais tempo para desenvolver a atividade proposta. Ainda assim é possível desenvolver as habilidades com uma prática constante.

Quais materiais são exigidos?

Cada instituição de ensino superior determina como será a avaliação de habilidades específicas dos cursos selecionados e quais os materiais necessários para a realização do exame. No caso da UNICAMP, Universidade Estadual de Campinas, uma das mais importantes do país, as exigências são:

  • Lápis ou lapiseira B, 2B, 6B (com grafites macios);
  • Canetas hidrográficas em cores;
  • Par de esquadros e transferidor;
  • Uma caixa de lápis de cor;
  • Uma tesoura ou um estilete;
  • Um compasso;
  • Uma fita adesiva;
  • Uma cola branca.

Entretanto, os materiais exigidos podem mudar conforme a instituição de ensino, ou seja, é sempre imprescindível uma consulta prévia no edital do vestibular pretendido para não ser pego de surpreso no momento da prova.

Como se preparar bem para o teste?

A dica é optar por um curso preparatório específico para a prova de Arquitetura e Urbanismo, pois assim o direcionamento será mais adequado a respeito das habilidades requeridas. Além desse ponto, é importante seguir outras dicas listadas abaixo.

Leia o edital

É importante ler o edital do vestibular de interesse para saber exatamente o que o exame vai pedir. Se atentar ao edital faz toda a diferença ao candidato, uma vez que permite com que ele se concentre exatamente naquilo que cairá no dia da prova.

Pratique a partir de testes anteriores

Também é interessante ir atrás de exames anteriores para praticar – o treino é essencial para conseguir destaque nesse tipo de avaliação. Outra dica importante para deixar os candidatos mais confortáveis com o que vem pela frente é ter uma ideia do que vai ser pedido na prova, baixando as edições antigas das avaliações disponíveis no site da instituição de ensino pretendida. Baixá-las é muito útil para saber como os enunciados são feitos e quais as técnicas mais cobradas.

Uma sugestão para os estudos é tentar copiar os desenhos de arquitetos renomados, tendo uma noção maior de como eles fazem suas representações. Além disso, é importante começar a observar com mais cuidado o mundo ao redor, prestando atenção nas proporções e nas escalas – isso ajuda a criar um próprio estilo de maneira diferente daquilo que se está acostumado.

Confira os materiais necessários

No dia da prova, é bom certificar-se de que todos os materiais exigidos então em mãos antes de sair de casa, pois as instituições não se responsabilizam por fornecer as ferramentas necessárias para o teste caso o candidato as esqueça.

Durante a avaliação, não tem segredo: o aluno deve se concentrar naquilo que foi estudado e focar nas habilidades que mais domina – a pior coisa que pode acontecer durante uma prova delicada como a de conhecimentos específico é o aluno querer inventar “na hora H”.

Por se tratar de uma exigência que não faz parte da formação tradicional, é comum esse tipo de prova gerar maior nervosismo e, para que isso seja amenizado, o importante é garantir um bom preparo e domínio das técnicas, além de focar no que se mais domina, sem inventar. Em resumo, é bom que os candidatos para o curso de Arquitetura e Urbanismo não supervalorizem a prova de habilidades específicas e a realizem com tranquilidade.

A importância do teste de habilidades

Não somente para o curso de Arquitetura e Urbanismo, mas também para carreiras como Música e Artes, o teste de habilidades é importante para qualificar o candidato e dar um melhor direcionamento às instituições a respeito dos alunos que estão ingressando.

Entretanto, apesar de ser parte da seleção (já que não há vagas para todos os candidatos), a prova específica vale também como parâmetro para o corpo docente preparar as disciplinas do curso – ou seja, não há porque se preocupar em já saber tudo para entrar em uma graduação que requer habilidades, caso contrário, a própria não seria necessária.

O importante é demonstrar conhecimentos mínimos para que, em função disso, a instituição tenha como contribuir para a formação dos alunos como profissionais de alto nível. Por isso, a preparação não precisa ser 100% direcionada para a prova de habilidades, uma vez que ela exigirá apenas o domínio de mecanismos mínimos para serem trabalhados posteriormente.

Um dos erros mais comuns dos vestibulandos dos cursos que pedem habilidades específicas na segunda fase é exatamente o esquecimento da primeira: muitos acreditam que tornar-se um especialista na área é muito mais importante do que dominar as disciplinas curriculares.

Isso não faz sentido, já que, para chegar até a fase do processo em que as habilidades serão avaliadas, é preciso – antes de tudo – demonstrar conhecimento nas disciplinas do ensino médio. Ou seja, antes a IES quer saber esse aluno aprender o básico ao longo da sua trajetória escolar e, depois, o seu talento.

Raciocínio espacial

Um dos elementos mais valorizados nesse tipo de exame é o raciocínio espacial. Essa é uma habilidade que permite à pessoa compreender as relações entre objeto e espaço de maneira racional.

No desenho, essa capacidade demonstra que o candidato consegue visualizar mentalmente as projeções, de modo a dar vida a projetos. Esse é um diferencial dos trabalhos mais bem avaliados, principalmente quando a proposta do candidato é trabalhar com perspectiva. Uma boa noção de organização dos elementos no papel costuma trazer bons resultados para os candidatos que desenvolvem essa percepção com muito treino e base teórica.

Desenho

Ainda que a qualidade do desenho não seja o único critério a ser observado, é preciso ter atenção também a elementos como a capacidade criativa e os conhecimentos a respeito de perspectiva, luz e sombra, projeções, entre outros. É na composição entre esses elementos que as notas costumam ser atribuídas. Em geral, elas seguem a seguinte ordem:

  1. Acima da média, quando os trabalhos são considerados excelentes e a aprovação acaba sendo praticamente garantida. Para tanto, o aluno precisa ir bem em todas as exigências;
  2. Na média, quando a prova apresenta desempenho não mais do que razoável, com o aluno tendo boa performance em uma ou outra exigência e deixando a desejar nas demais. Ainda assim, ele pode ser aprovado dependendo da disponibilidade de vagas e da concorrência;
  3. Abaixo da média, quando o candidato não cumpre com o mínimo exigido para a prova específica. Neste caso, o desempenho inviabiliza o acesso à instituição de ensino.

O curso preparatório de Linguagem Arquitetônica não é parte obrigatória dos estudos prévios para o vestibular, mas ele funciona como um passo a passo para que o aluno se prepare adequadamente para a prova e, por isso, é altamente indicado para quem deseja ingressar nessa área.

Dicas para o desenho no dia da prova

A folha deve ser muito bem trabalhada, pensando no enquadramento do desenho. Além disso, ao longo da preparação para a prova de habilidades, é importante que o candidato se acostume a tomar uma decisão sobre o desenho que fará e a mantenha, ou seja, mesmo que perca mais tempo decidindo qual vai ser o desenho, uma vez que a escolha for feita, é imprescindível seguir com ela até o final.

Além de controlar bem o tempo, é importante pensar no peso visual do trabalho e contar com uma linguagem gráfica decidida anteriormente na colagem. Com uma boa preparação, o segredo é trabalhar bem o estado psicológico para fazer a prova de maneira segura e tranquila.

É preciso perder o medo de criar e abrir a mente, deixando a mão livre para o que a imaginação guiar. Tentar sair do óbvio e pensar fora da caixa são dicas para ganhar destaque entre os concorrentes e fazer brilhar os olhos da banca examinadora. Em resumo, tudo é uma questão de prática adequada com boas orientações.

Texto escrito por: PRAVALER
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