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Possíveis temas sobre o movimento LGBTQIAPN+ que podem cair na redação do Enem Possíveis temas sobre o movimento LGBTQIAPN+ que podem cair na redação do Enem

Possíveis temas sobre o movimento LGBTQIAPN+ que podem cair na redação do Enem

Saber sobre o movimento LGBTQIAPN+ é cada vez mais importante para estar por dentro de uma história que é repleta de lutas, mas também de conquistas. Saiba quais são os possíveis temas de redação sobre esse movimento!

Orgulho LGBTQIAPN+

Não é de hoje que ouvimos falar nessa sigla que, antes, era representada apenas por quatro letras: LGBT. Com o passar do tempo, outras letras foram anexadas – seguidas dos seus significados.

Mas é fato que essa luta não começou agora. Na teoria, a data que marca o início das manifestações e busca por direitos dessas pessoas é 1969. Naquele ano, travestis, lésbicas, gays e drag queens – que frequentavam um bar – decidiram enfrentar policiais que tinham atitudes preconceituosas.

Esse enfrentamento, que ocorreu nos Estados Unidos, ficou conhecido como a Rebelião de Stonewall e logo se tornou pauta em todo o mundo. Foi a partir de então que mais manifestações começaram a acontecer: pessoas que não aceitavam mais o preconceito e violência resolveram levantar sua voz e mostrar capacidade de lutar para cessar essas atrocidades.

Como é a redação do Enem?

Quando pensamos em temas de redação para vestibulares e até para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), uma das primeiras coisas que vêm à cabeça é: precisamos estar por dentro das novidades.

Sendo assim, é importantíssimo que você saiba sobre os principais acontecimentos no mundo – e também busque encontrar a fonte desses acontecimentos: ou seja, como tudo começou. Assim, caso determinado assunto seja um tema da redação do Enem, por exemplo, você terá propriedade para escrever sobre ele.

Dessa maneira, é essencial ficar atento aos principais canais de comunicação.

Possíveis temas da redação do Enem

Afinal, como se preparar para os possíveis temas de redação sobre o movimento LGBTQIAPN+?

Como dissemos, para se preparar para os possíveis temas de redação Enem – ou de outros vestibulares – é preciso estar por dentro das notícias e informações sobre este movimento. Por isso, para possíveis temas de redação sobre a história e movimento LGBTQIAPN+, separamos alguns assuntos principais. Veja a seguir!

Intolerância à população LGBTQIAPN+ brasileira

É fato que, infelizmente, muitos ainda expressam algum tipo de preconceito contra pessoas LGBTQIAPN+, seja verbal ou até mesmo agressões físicas. São esses preconceitos que também fazem com que essas pessoas se sintam à margem da sociedade quando, na verdade, deveriam ser acolhidas e dispor dos mesmos direitos de todos.

Nesse caso, é interessante que você saiba, por exemplo, que a homofobia, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero só foram criminalizadas em 2019 no Brasil.

Inclusão de pessoas LGBTQIAPN+ em diversos ambientes

A inclusão de pessoas LGBTQIAPN+ também é um assunto muito recorrente e que pode ser abordado como um dos temas de redação.

Quando pensamos nesses assuntos de redação, podemos abordar a dificuldade que essas pessoas enfrentam para entrar no mercado de trabalho. Uma possível solução para isso – e que já vem sendo praticada por algumas empresas – são vagas exclusivas para pessoas LGBTQIAPN+.

Além de um número maior de contratações para essas pessoas, também é preciso mencionar a importância de um ambiente inclusivo. Ou seja, de nada adianta uma empresa contratar diversas pessoas LGBTQIAPN+ se não promover uma igualdade de tratamento no ambiente de trabalho.

Na teoria e na prática, quem pertence à comunidade LGBTQIAPN+ precisa ter os mesmos tratamentos e oportunidades de desenvolvimento e crescimento que os demais funcionários.

Como combater o preconceito contra pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil

Uma outra possível pauta como tema de redação é sobre o movimento LGBTQIAPN+ e o que fazer para combater esse preconceito no Brasil.

Como assuntos de redação para esse tema, você pode citar a importância (e urgência) de políticas públicas de inclusão, apoio a figuras públicas que se enquadram no LGBTQIAPN+ e uma população mais engajada pela luta dos direitos de pessoas LGBTQIAPN+.

Violência contra as pessoas LBGTQIAPN+

Estar por dentro dos dados, neste caso, é imprescindível. Em possíveis temas de redação do Enem, você pode citar, por exemplo, o número de pessoas LGBTQIAPN+ que morreram em virtude da violência no Brasil.

De acordo com o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+, pelo menos 316 pessoas LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Intersexuais e outros) morreram no Brasil por causas violentas em 2021.

Conquistas da luta LGBTQIAPN+

Em uma redação sobre o movimento LGBTQIAPN+, você também pode ressaltar a conquista dessas pessoas, mas deve deixar sempre evidente que ainda há muito a ser conquistado. Veja a seguir algumas conquistas da luta LGBTQIAPN+!

Redesignação sexual é considerada legal (1997)

A redesignação sexual já era realizada desde 1971, mas passou a ser legalizada pelo Conselho Federal de Medicina apenas em 1997. Na época, foi imposto que somente maiores de 21 anos poderiam realizar essa cirurgia, além de ter, durante dois anos, acompanhamento multidisciplinar (assistente social, psicólogo, psiquiatra e cirurgião).

Em 2002, a resolução apresentou uma mudança: a partir de então, maiores de 18 anos poderiam realizar a cirurgia, enquanto a terapia hormonal já poderia acontecer aos 16. No SUS, a redesignação sexual começou a ser oferecida em 2008.

Nome social (2009)

O SUS foi o primeiro órgão nacional a disponibilizar o campo de nome social no documento, não levando em consideração o que constava no registro civil.

Após a iniciativa do SUS, o MEC (Ministério da Educação) seguiu o mesmo caminho, permitindo que o nome social também pudesse ser usado no Enem a partir de 2013. Em 2018, o nome social foi aceito em registros escolares da educação básica.

Adoção homoafetiva (2010)

A primeira adoção homoafetiva, na verdade, aconteceu em 2006. Porém, foram qautro anos de luta para ter uma resposta positiva do Supremo Tribunal de Justiça sobre a inclusão do nome das duas mães na certidão de nascimento das crianças.

União civil (2011)

Em 2011, o Supremo Tribunal de Justiça passou a reconhecer a união civil de pessoas do mesmo sexo. Dois anos depois, os cartórios foram autorizados a registrar a união civil dessas pessoas.

Mudança no registro civil (2018)

O Supremo Tribunal de Justiça autorizou, em 2018, que transexuais poderiam mudar seus nomes no registro civil – mesmo que não tenham feito a cirurgia de redesignação sexual.

Transexualidade deixa de ser vista como transtorno mental (2018)

Até 2018, a transexualidade era vista como parte de uma lista de transtornos mentais da Classificação Internacional de Doenças (CID). Naquele ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de classificar a transexualidade como uma doença.

Criminalização da LGBTfobia (2019)

Foram três meses de debates intensos no Supremo Tribunal Federal para obter uma resposta positiva em relação à discriminação por identidade de gênero e orientação sexual. Em 2019, essa prática tornou-se crime.

Liberação da doação de sangue (2020)

Em 2020, por sete votos a quatro, o Superior Tribunal Federal retirou a restrição de que homens bissexuais e gays não poderiam doar sangue. Essa medida já era apontada como incoerente por diversas pessoas – inclusive da área da saúde – que afirmavam que não importava a origem do sangue, já que ele passa por testes antes de ser utilizado em uma transfusão.

Por mais que as pessoas LGBTQIAPN+ já tenham adquirido algumas conquistas ao longo dos anos, ainda há muito a ser conquistado.

Por isso, é importante contribuirmos para uma sociedade mais inclusiva e engajada com movimentos LGBTQIAPN+, fazendo com que essas pessoas sempre se sintam respeitadas e desfrutem dos mesmos direitos.

Texto escrito por: PRAVALER
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