

Grana no bolso e diploma na mão: especialista dá dicas para um financiamento estudantil dar certo
Ficar atento às taxas de juros e ao prazo do pagamento é uma forma de manter uma reserva mensal para evitar problemas
Por Vivian Masutti
Fazer um curso superior é um dos grandes objetivos dos brasileiros, já que por meio dele é possível conquistar uma melhor posição no mercado de trabalho. Mas é preciso ter muita grana para arcar com as mensalidades e as demais despesas. A pedido do R7, Felipe Chanes, head de controladoria da plataforma Pravaler, uma das principais do país voltadas para o acesso educacional, elaborou sete dicas para quem vai embarcar em um financiamento estudantil. Veja a seguir:
1. Conheça todas as suas opções: antes de tomar qualquer decisão definitiva a respeito de como investir em seus estudos, é essencial conhecer quais são as opções, para assim ter mais segurança de que está optando pela melhor delas, seja o financiamento próprio da universidade, de um banco, de uma empresa privada ou um programa do governo
2. Mantenha-se seguro: o processo de financiamento estudantil pode ser de grande ajuda para garantir o acesso a uma universidade. No entanto, para que isso aconteça, é fundamental que todo o processo seja feito de forma segura. Pesquise sobre a empresa antes de contratar a solução para garantir que está investindo em uma companhia consolidada no mercado
3. Entenda bem o processo antes de iniciá-lo: muitas pessoas acreditam que o financiamento estudantil é uma espécie de bolsa de estudos, mas esse é apenas um dos diversos equívocos relacionados ao investimento. Por isso, é importante entender muito bem como funciona essa contratação e quais são seus riscos e seus benefícios antes fazer a adesão
4. Pense a longo prazo: não entre em uma dívida que você sabe que não terá condições de pagar na sua situação atual. Portanto, realizar uma análise objetiva de sua situação financeira e optar pelas alternativas mais prováveis de conseguir bancar até o fim do contrato é fundamental para que todo processo ocorra de uma forma benéfica
5. Tenha opções: muitas iniciativas, como o Fies, apresentam uma série de requisitos a serem cumpridos pelo próprio estudante para que possam dar início ao processo. Caso sua realidade não se aplique a essas condições, busque outras opções. O Pravaler, por exemplo, é uma iniciativa em que a nota do Exame Nacional do Ensino Médio ou a renda per capita da residência do estudante não é necessária para o processo
6. Esteja atento às taxas de juros: é importante que o consumidor esteja sempre de olho nas taxas de juros e se elas estão de acordo com o serviço contratado, para então decidir se está disposto a pagar pelas mesmas. As taxas de juros sempre devem seguir parâmetros de mercado, de acordo com a natureza de cada tipo de financiamento. Práticas abusivas são monitoradas pelos órgãos reguladores, visando sempre proteger os interesses do cliente, evitando que o financiamento se torne algo insustentável
Fonte: R7