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O reflexo da educação no mercado de trabalho O reflexo da educação no mercado de trabalho

O reflexo da educação no mercado de trabalho

Resultados de pesquisa da Workalove mostram uma incompatibilidade entre as visões de estudantes e empresas

Por Fernanda Verdolin: Durante seu painel na 25ª edição do Fnesp (Fórum Nacional de Ensino Superior Particular), o ministro da Educação, Camilo Santana, trouxe uma frase que exemplifica algo que, apesar de comumente fazer parte de um consentimento entre a população, é por muitas vezes esquecido ou subestimado: “A história já nos mostrou que, para que um país consiga alcançar oportunidades e nivelar desigualdades, não existe aspecto mais importante do que a educação. Ela liberta as pessoas e dá oportunidades iguais para todos”. A verdade é que o impacto da educação é refletido não somente em nossas trajetórias e repertórios individuais, mas também na sociedade como um todo. Independentemente de qual seja a área, o mercado depende de profissionais capacitados por uma boa educação construída ao longo da vida.

Em nossa mais recente pesquisa realizada em parceria com o Instituto Semesp, a Workalove concluiu que 75% dos estudantes de cursos de graduação sentem-se apoiados para os desafios que o esperam no mundo do trabalho. Para as empresas, por outro lado, mais de 70% de quem emprega os estudantes acreditam que a formação universitária não é adequada. Esses dados, além de mostrarem uma incompatibilidade entre as visões de estudantes e empresas, refletem a necessidade de revisarmos os indicadores de qualidade do ensino. Então, analisemos por partes.

Os dados mostram que os estudantes, de forma geral, têm uma visão bastante positiva a respeito de sua inserção no mercado. Atualmente, o desempenho da instituição no MEC é o principal fator considerado na hora de escolher uma universidade. Essa escolha reflete no sentimento dos estudantes a respeito da instituição de ensino onde estuda a maior parte dos graduandos. Independente de qual momento de sua jornada educacional, há confiança de que a faculdade prepara de forma adequada para o futuro profissional, e se mostram otimistas de que irão conseguir um emprego na área desejada.

Se esse é o caso, por que uma porcentagem tão significativa das empresas contratantes se mostra cética quanto à formação universitária e há tantas vagas abertas não preenchidas? Em grande parte, isso se dá ao avanço tecnológico, que substituirá cerca de 54% dos empregos formais no Brasil até 2026, segundo dados do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (LAMFO UnB). A perspectiva de que boa parte dos empregos serão automatizados em um período de 3 anos deixa menos espaço para os recém-formados encontrarem um lugar no mundo corporativo.

Essas informações nos transmitem a necessidade imediata de dar início a processos que possibilitem uma melhora no sistema educacional brasileiro. Os resultados desses esforços se darão em profissionais mais capacitados, prontos para encarar o mercado de trabalho e alcançar sucesso em suas trajetórias. Essa é a forma mais efetiva de construirmos um futuro mais brilhante citado pelo ministro Camilo Santana em seu discurso.

Fonte: Ensino Superior
Categoria: Na mídia
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