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Ser Educacional vende carteira de crédito estudantil ao Pravaler por até R$ 80 milhões Ser Educacional vende carteira de crédito estudantil ao Pravaler por até R$ 80 milhões

Ser Educacional vende carteira de crédito estudantil ao Pravaler por até R$ 80 milhões

Por Beth Koike, do Valor Econômico – São Paulo

A Ser Educacional vendeu por até R$ 80 milhões sua carteira de crédito universitário à gestora Pravaler, que é a maior empresa desse mercado com R$ 1,5 bilhão sob gestão atualmente.

Do montante da operação, R$ 70 milhões já foram pagos e a diferença depende do nível de renovação de matrículas no atual processo seletivo que se encerra em abril. A carteira, conhecida como Educred, é formada por cerca de 5 mil alunos de cursos presenciais, com expectativa de gerar receita de R$ 150 milhões em 2026. “Decidimos vender porque essa carteira cresceu muito e preferimos passar para quem sabe gerir, tem olhar especializado. A companhia também não tem como continuar colocando dinheiro no negócio”, disse João Aguiar, diretor financeiro da Ser Educacional.

Essa é a maior aquisição de carteira fechada pelo Pravaler, que agora está analisando ativos semelhantes. No entanto, segundo Rafael Baddini, diretor de projetos da gestora, apesar do interesse em promover novas aquisições, não há muitas opções de ativos de mesmo porte disponíveis.

Em 2015, quando o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), programa de financiamento estudantil do governo, reduziu drasticamente de tamanho, as faculdades passaram a conceder financiamentos estudantis próprios para não perder os alunos. No entanto, com o passar dos anos, muitas escolas foram recuando dessa estratégia devido à dificuldade de conceder empréstimos de longo prazo e mensurar risco de um mercado incipiente no Brasil. As faculdades passaram a oferecer descontos ao invés de financiamentos.

A Ser também recuou na concessão dos créditos, mas voltou a dar financiamento de até 80% da mensalidade durante a pandemia, período em que houve uma forte redução e desistência no número de alunos de cursos presenciais. “Durante a pandemia, voltamos a conceder mais crédito aos alunos, em especial, para a retenção na rematrícula”, disse Aguiar.

Segundo o executivo da Ser, a taxa de inadimplência é semelhante ao do Pravaler, que tem uma régua de exigências mais elevada.

Os recursos para pagamento da carteira da Ser vieram de uma emissão de R$ 270 milhões em Fidcs (fundo de investimento em direitos creditórios), captado com o banco BV. “Temos uma parceria de longa data com o BV e conseguimos fechar uma captação interessante, com spread de menos de 3%, muito diferente do que está essa loucura no mercado”, disse Haroldo Carvalho, diretor financeiro da Pravaler, cujo principal acionista é o Itaú. A gestora tem um faturamento de cerca de R$ 300 milhões.

Segundo Baddini, os recursos de nova captação também vão financiar os novos alunos desse semestre. Ele informou que o volume de matrículas no presencial deve superar o desempenho de 2022. A companhia já concedeu crédito estudantil para cerca de 300 mil alunos movimentando R$ 8 bilhões desde a sua fundação, em 2001.

Texto escrito por: PRAVALER
Categoria: Na mídia
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