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Carlos Drummond de Andrade: tudo sobre um dos maiores poetas modernistas do Brasil Carlos Drummond de Andrade: tudo sobre um dos maiores poetas modernistas do Brasil

Carlos Drummond de Andrade: tudo sobre um dos maiores poetas modernistas do Brasil

No período do modernismo, importante escola literária, um dos poetas que mais se destacaram no Brasil foi Carlos Drummond de Andrade. Além de poeta, também se sobressaiu no país como contista e cronista brasileiro.

Drummond de Andrade faz parte da segunda geração modernista e é considerado um dos maiores escritores do país, com autorias que até nos dias de hoje fazem grande sucesso. Fez versos e metros livres com muita liberdade linguística e em todas as suas temáticas abordava a vida cotidiana de forma objetiva e, ao mesmo tempo, lírica.

Neste artigo, vamos percorrer pela história de um dos maiores escritores de todos os tempos. Continue sua leitura e conheça a trajetória e obras de Carlos Drummond de Andrade!

Quem foi Carlos Drummond de Andrade?

Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, cronista e contista brasileiro, considerado o mais influente do século XX. Nasceu na cidade de Itabira, em Minas Gerais, no dia 31 de outubro de 1902 e faleceu em 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro.

Em Belo Horizonte, capital mineira, Carlos estudou no Colégio Arnaldo e no Colégio Anchieta, administrado pelos jesuítas em Nova Friburgo. E, apesar de hoje ser conhecido como poeta, sua primeira formação foi em farmácia na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)

Mas, apesar de se formar na área da saúde, se encontrou mesmo nas poesias e literatura. Seu reconhecimento aconteceu na segunda geração modernista e, para contribuir com a expansão do movimento em todo o Brasil, criou “A Revista”, que juntou diversos escritores para o compartilhamento de obras modernistas para todo o país.

História de Carlos Drummond de Andrade

1902

O fazendeiro Carlos de Paula Andrade e sua esposa Julieta Augusta Drummond de Andrade concebem seu nono filho e o batizaram de Carlos Drummond de Andrade. A família vivia em Itabira do Mato Dentro, cidade localizada em Minas Gerais.

1910-1919

Carlos ingressou no ensino primário em 1910, na instituição chamada Grupo Escolar Dr. Carvalho Brito. Em Belo Horizonte, foi aluno do colégio Arnaldo no ano de 1916, mas precisou interromper os estudos por motivos de saúde. Em 1918, ingressou os estudos no colégio Anchieta, onde foi premiado e teve seu poema em prosa “Onda” publicado por seu irmão. Por fim, foi expulso de lá sob a alegação de “insubordinação mental”.

1920 – 1924

A família Drummond de Andrade mudou-se efetivamente para Belo Horizonte em 1920 e no ano seguinte começou seus primeiros trabalhos no Diário de Minas. Em 1922, Carlos Drummond ganha um prêmio, de 50 mil réis, do concurso Novela Mineira, pelo conto “Joaquim do telhado”. Após isso, ingressou na escola de Odontologia e Farmácia na UFMG. No ano de 1924 começa a se corresponder com Mário de Andrade, outro famoso escritor brasileiro, além de Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Antes disso já havia manifestado por escrito sua admiração a Manuel Bandeira.

1925 – 1928

Em 1925, Carlos casou-se com Dolores Dutra de Morais, e com ela teve 2 filhos. O primeiro, Carlos Flávio, nasceu em 22 de março de 1927, mas falecei trinta minutos após seu nascimento. No ano seguinte, em 4 de março, nasceu sua filha e companheira para a vida toda: Maria Julieta. Foi neste ano também que publicou um dos poemas que o levaria a ser muitíssimo conhecido: “No meio do caminho”. A obra foi publicada na revista Antropofagia de São Paulo e foi um escândalo que gerou perplexidade na sociedade conservadora da época.

1930 – 1960

Vive o que se chama primeira fase drummondiana, caracterizada como gauche, irônica, que utiliza coloquialismo e humor para críticas sociais. Em 1930, Carlos Drummond de Andrade publicou seu primeiro livro, chamado “Alguma Poesia”. Dentre outros vários títulos importantes, publicou também o livro “Claro Enigma”. A esta altura de sua vida, sua filha estava casada, com filhos e vivendo em Buenos Aires, divulgando seu trabalho. Neste período, também publicou o famoso livro de poemas chamado “A Roda do Povo”.

Entre os anos 1940 e 1945, vive a segunda fase drummondiana, com engajamento político, questionamentos sociais, metalinguagem, formas livres etc. Há um retorno de poemas com formas tradicionais.Na terceira fase drummondiana, ou fase do “não”, o poeta escreveu poemas eruditos, com temas filosóficos e existencialistas.

1974 – 1982

Carlos vive sua fase chamada memória, resgatando lembranças. Recebe importantes prêmios: Prêmio de poesia da Associação Paulista de Críticos Literários; Prêmio Nacional Walmap; Prêmio Estácio de Sá de jornalismo; e Prêmio Morgado Mateus de poesia. Também, em seu aniversário de 80 anos, teve intensas comemorações, exposições e Drummond de Andrade ainda recebeu título de Doutor Honoris, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

1987

Sem data específica é dito que no fim de sua vida, Carlos Drummond de Andrade viveu sua quinta fase, chamada erótica. O poeta escreveu seu último poema, chamado “Elegia a um tucano morto”. A obra faz parte de seu último livro, o “Farewell”. Em 5 de agosto de 1987, depois de internada por dois meses, sua filha morre de câncer. Doze dias depois, Drummond morre de problemas cardíacos e é enterrado no mesmo túmulo que a filha.

Obras de Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade construiu um acervo com mais de 60 obras literárias. Dentre elas, estão poesias, homenagem póstuma e publicações em jornais e revistas.

Alguma Poesia


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Edições Pindorama;
  • Ano de publicação:

Brejo das Almas


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Os amigos do Livro;
  • Ano de publicação:

Sentimento do Mundo


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Pongetti;
  • Ano de publicação:

Poesias


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

A Rosa do Povo


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

Poesia até Agora


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

Claro Enigma


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

Viola de Bolso


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Serviço de Documentação do MEC;
  • Ano de publicação:

Fazendeiro do Ar & Poesia Até Agora


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

Poemas


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

A Vida Passada a Limpo


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Record;
  • Ano de publicação:

Lições de Coisas


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

Boitempo


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Sabiá;
  • Ano de publicação:

Menino Antigo


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

As Impurezas do Branco


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

Discurso da Primavera e Outras Sombras


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Olympio;
  • Ano de publicação:

O Corpo


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Record;
  • Ano de publicação:

Amar se Aprende Amando


  • Tipo de obra: poesia;
  • Publicado em: Record;
  • Ano de publicação:

Publicações póstumas

“Farewell” foi o sétimo livro póstumo de Drummond a ser publicado. Antes vieram, pela ordem, “Moça Deitada na Grama” (crônicas, 1987), “O Avesso das Coisas” (aforismos, 1988), “Poesia Errante” (1988), “Auto-Retrato e Outras Crônicas” (1989), “Arte em Exposição” (1990) e “O Amor Natural” (poemas eróticos, 1992).

Presença nos vestibulares

Justamente por sua popularidade na literatura modernista nacional e grande acervo, Carlos Drummond aparece constantemente no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e em vestibulares de diversas universidades. Seus poemas e obras literárias já foram questões cobradas em importantes universidades federais e também privadas, como por exemplo, a Pontifícia Universidade Católica (PUC).

No Enem, é um dos autores mais cobrados e que mais aparecem no caderno de Literatura, com cerca de 16 questões em 15 anos de existência do Exame. Logo, pode esperar, ao menos, uma questão sobre suas obras e vida literária.

Por esse motivo, conhecer a vida, história e materiais de Carlos Drummond de Andrade é fundamental para estudantes de todos os níveis. Além de se preparar para avaliações e vestibulares, é uma ótima oportunidade para se aprofundar em um dos principais nomes da trajetória literária nacional.

Agora que você sabe tudo sobre Carlos Drummond de Andrade, leia também sobre:

Texto escrito por: PRAVALER
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