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Mercado de trabalho em Relações Internacionais: onde o profissional pode trabalhar?  Mercado de trabalho em Relações Internacionais: onde o profissional pode trabalhar? 

Mercado de trabalho em Relações Internacionais: onde o profissional pode trabalhar? 

Se algum dia você cogitou a ideia de fazer o curso de Relações Internacionais, com certeza já deve ter escutado frases como “vai viajar bastante!” ou “vai ser diplomata!”. Fato é que essa profissão vai muito além disso.

As áreas de atuação desse profissional envolvem habilidades que são diversificadas, além de exigir que ele tenha uma ampla visão de mundo com muita capacidade de negociação e boa comunicação em diferentes idiomas.

Para entender melhor como funciona essa carreira e o mercado de trabalho em Relações Internacionais, preparamos um conteúdo completo com todas essas informações e ao final, você vai descobrir quanto um internacionalista ganha – nomeação dada ao profissional formado na profissão em questão.

Boa leitura!

Como é o mercado de trabalho para Relações Internacionais?

A carreira em Relações Internacionais tem sido mais compreendida ultimamente, embora ainda existam muitas dúvidas sobre as competências e atribuições dessa área. Se você curte negociar, tem aptidão em falar outros idiomas e ser resolutivo quando o assunto é conflito, Relações Internacionais é a profissão ideal para você.

O mercado de trabalho para bacharel em Relações Internacionais no Brasil começou a crescer por volta da década de 90, quando o país passou a internacionalizar sua economia. Desde então, a profissão tem ganhado força e sobretudo, muita visibilidade para quem se identifica com o campo de atuação.

Para se dar bem na profissão, é muito importante que o profissional formado tenha jogo de cintura, afinal, é uma área bem concorrida. Quando o assunto é atribuições, saber negociar e fazer acordos é uma das principais responsabilidades, seja entre governos, empresas, organizações ou pessoas. Esses acordos podem ser buscas por financiamento, compra e venda, fechamento de parcerias, abertura de mercados, entre outros.

Veja também: Comércio Exterior ou Relações Internacionais: como escolher o melhor curso?

É comum que as pessoas confundam Relações Internacionais com Comércio Exterior, pois, são profissões que se complementam, no entanto, a atuação é bem diferente. Enquanto uma tem seu trabalho voltado para a negociação, o Comércio Exterior cuida de todo processo resultante desse acordo.

Quais são as principais áreas de Relações Internacionais?

Opção de emprego para formados em Relações Internacionais é o que não falta, afinal, é uma área com muitas possibilidades e que foge da tradicional diplomacia.

Vale lembrar que para se tornar um internacionalista, é necessário fazer a graduação em Relações Internacionais do tipo bacharelado com quatro anos de duração. Durante o curso, os estudantes terão uma imensa carga de leitura, pois devem sair da faculdade com domínio em história, economia, política, entre outros.

A seguir, você vai conhecer quais são as principais áreas de atuação em Relações Internacionais.

Assessorias Especializadas

O serviço de Assessoria Especializada prestado por um profissional de Relações Internacionais busca estabelecer estratégias, parcerias, convênios e tudo e qualquer iniciativa que possa agregar valor à instituição ou empresa privada, além de fortalecer a imagem corporativa junto à comunidade em geral.

Esse tipo de trabalho é muito procurado por empresas brasileiras de diversos portes que buscam possibilidades de sucesso no exterior e estabilidade em território internacional.

Comércio Exterior

O internacionalista também pode procurar uma oportunidade para atuar na área de Comércio Exterior. Nesse contexto, o profissional é responsável por identificar as possibilidades de exportação e importação, atuando diretamente com acordos internacionais.

Esse setor exige uma boa comunicação, habilidade de negociação e sobretudo, entendimento de transações financeiras e mercado internacional.

Diplomacia Governamental

A área da Diplomacia é definitivamente a mais concorrida diante das outras que até aqui mencionamos, isso porque, para se tornar um diplomata é necessário ser aprovado em concurso público.

Um diplomata governamental tem como a principal atribuição representar o Estado brasileiro junto à comunidade internacional, e deve ainda, negociar tratados e acordos que sejam de interesses brasileiros.

Órgãos Não-Governamentais

Nas instituições não-governamentais, o profissional de Relações Internacionais é responsável por conseguir financiamento para projetos e ações, para desse modo, serem executados. É ainda dever do internacionalista deste setor identificar as oportunidades, fazer captação de recursos e fechar parcerias no exterior.

Entre os cargos em órgãos não-governamentais que um internacionalista pode ocupar, estão:

  • Analista de Relações Internacionais;
  • Analista de Importação e Exportação;
  • Analista de Compras;
  • Assessor Internacional.

Terceiro Setor

O profissional de Relações Internacionais que atuar no Terceiro Setor deve ser responsável por mediar negociações de instituições do terceiro setor que buscam apoio financeiro de outros países.

Este terceiro setor é composto por ONGs (Organizações Não-Governamentais), associações, fundações, fundos comunitários e qualquer outro fundo comunitário que atuam em prol do bem-estar social que abarcam temas como meio ambiente, direitos humanos, saúde, empoderamento feminino, empreendedorismo social e entre outras causas sociais.

Quais são os empregos na área de Relações Internacionais?

Se você chegou até aqui, deve estar se perguntando se o mercado de trabalho em Relações Internacionais é baixo, e a resposta é simples: existe muita oportunidade, ainda mais para quem busca sempre estar se atualizando das demandas que envolvem a profissão.

Em linhas gerais, para conseguir um emprego ou estágio na área de Relações Internacionais, é importante ter em mente as competências que a carreira exige, além de ser um diferencial na hora de uma entrevista de emprego.

Dentre as habilidades básicas, como, boa comunicação oral e escrita, saber trabalhar em equipe, pensamento crítico, deve ainda, ter outros conhecimentos essenciais para a área, como por exemplo:

  • Conhecimento multicultural: ter contato e conhecimento multicultural, compreender a cultura de cada país é fundamental para o exercício da carreira.
  • Idiomas estrangeiros: domínio da língua estrangeira é necessário, e não apenas o inglês, mas também o espanhol, francês, entre outros.
  • Negociação: saber negociar é uma das habilidades mais importantes que um profissional de RI deve ter, pois é uma atividade comum no ambiente de trabalho, independente do setor.

Vale ressaltar que essas são competências e habilidades gerais que um bom profissional de Relações Internacionais deve ter, pois, além dessas, existem outras específicas que são de acordo com cada cargo e área escolhida. Deste modo, buscar cursos complementares que visam ampliar seu conhecimento pode ser um grande diferencial, além de claro, ter um bom currículo.

Já quando o assunto é os locais mais comuns para encontrar os profissionais de Relações Internacionais em ação, são:

  • Consulados;
  • Empresas e indústrias;
  • Empresas de importação e exportação;
  • Órgão públicos (federais, estaduais e municipais);
  • Organizamos internacionais – como as Nações Unidas (ONU);
  • ONGs.

Vagas de Relações Internacionais no setor privado

Vagas de Relações Internacionais no setor privado costumam ter boas oportunidades, isso porque, o internacionalista pode buscar atuação em bancos, agências de câmbio, instituições financeiras, empresas e seguradoras internacionais. O seu papel é entrar em contato com os representantes de outros países para negociar e fechar contratos ou até mesmo, resolver conflitos.

A forma de seleção para este setor é por meio de processo seletivo.

Vagas de Relações Internacionais no setor público

Diferente da área privada, o setor público acontece mediante concurso público. Isto é, o profissional formado em Relações Internacionais deve prestar a prova e conseguir uma boa classificação para garantir uma vaga neste setor.

Para trabalhar como diplomata, por exemplo, é necessário prestar a prova e ser aprovado no concurso ligado ao Ministério das Relações Internacionais, após a aprovação, os candidatos devem, ainda, passar por um Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco. A disputa costuma ser bastante acirrada, no entanto, é onde estão os melhores ganhos salariais.

Quanto é o salário de um profissional de Relações Internacionais?

Por falar em ganhos, você deve estar curioso para saber, afinal, quanto é o salário de um profissional de Relações Internacionais, não é mesmo?

Já adiantamos que as remunerações podem variar bastante, isso porque, é uma profissão bastante diversificada, e esse ganho dependerá da área escolhida. Internacionalistas que trabalham com negociação comercial entre países, por exemplo, têm um ganho médio de R$ 4.000 a R$ 6.000. Já quem trabalha com Comércio Exterior recebe entre R$ 4.000 a R$ 10.000.

A média salarial, de acordo com a pesquisa do Salario.com.br é de R$ 6.391, com jornada de trabalho de em média 42 horas semanais. Mas acredite: o ganho de um profissional em Relações Internacionais pode chegar a R$ 40 mil. Atrativo, não é mesmo?!

Mas, assim como já mencionamos, vale a pena ressaltar que esse ganho pode sofrer uma grande variação, e aspectos como região, empresa e tempo de experiência, são levados em consideração. O mercado de trabalho de Relações Internacionais em cidade pequena costuma ser menos atrativo, por exemplo, pois em cidades como, Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Cascavel (PR) e Salvador (BA), estão os maiores salários.

Se você chegou até aqui, deve ter percebido que o mercado de trabalho em Relações Internacionais é muito diverso. Comentamos apenas algumas opções de carreira, no entanto, existem muitas outras possibilidades.

Caso a profissão esteja de acordo com as suas expectativas, não deixe para depois e comece já a faculdade de Relações Internacionais, e conte com o Pravaler para iniciar a sua jornada acadêmica!

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Texto escrito por: PRAVALER
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