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Ceará lidera participação no Enem entre estudantes do ensino médio Ceará lidera participação no Enem entre estudantes do ensino médio

Ceará lidera participação no Enem entre estudantes do ensino médio

São Paulo e Roraima tiveram as menores taxas de participação no Enem 2023, com apenas 44,8% e 37,4% dos estudantes inscritos, respectivamente.

De acordo com o Censo Educação Ensino Superior 2023, divulgado recentemente, o estado do Ceará se destaca como líder em adesão ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) entre os estudantes que concluíram o ensino médio. Segundo os dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), 89,5% dos alunos cearenses que finalizaram os estudos em 2022 se inscreveram no Enem de 2023, evidenciando o grande engajamento dos jovens na busca por uma educação superior.

Logo atrás do Ceará, Goiás aparece com 78,3% de adesão, seguido pela Paraíba, que registrou 72,3% de participação no Enem entre seus concluintes do ensino médio. O destaque, entretanto, vai para a Paraíba, que foi o estado que apresentou o maior crescimento de um ano para outro. Em 2022, apenas 48,9% dos estudantes paraibanos haviam se inscrito no Enem, mas, em 2023, esse número saltou para 72,3%, representando uma evolução significativa no acesso ao exame.

Na contramão, estados como São Paulo e Roraima apresentaram os menores índices de participação no Enem. Em São Paulo, apenas 44,8% dos estudantes que terminaram o ensino médio no ano anterior se inscreveram para o exame, enquanto em Roraima esse percentual foi ainda menor, atingindo apenas 37,4%. Esses números revelam diferenças regionais no acesso e interesse pelo Enem, destacando a necessidade de políticas públicas que incentivem a participação dos estudantes, principalmente em áreas com menor adesão.

Confira o Ranking:

  1. Ceará: 89,5% em 2023; 84,8% em 2022;
  2.  Goiás: 78,3% em 2023; 78,2% em 2022;
  3. Paraíba: 72,3% em 2023; 48,9% em 2022;
  4. Espírito Santo: 70,8% em 2023; 63,0% em 2022;
  5. Distrito Federal: 68,8% em 2023; 65,0% em 2022;
  6. Rondônia: 66,8% em 2023; 61,2% em 2022;
  7. Rio Grande do Norte: 66,3% em 2023; 59,5% em 2022;
  8. Sergipe: 65,3% em 2023; 57,6% em 2022;
  9. Piauí: 60,2% em 2023; 46,7% em 2022;
  10. Tocantins: 59,8% em 2023; 53,8% em 2022;
  11. Pernambuco: 59,7% em 2023; 54,8%;
  12. Paraná: 59,7% em 2023; 54,9% em 2022;
  13. Amazonas: 59,6% em 2023; 54,1% em 2022;
  14. Mato Grosso: 59,1 em 2023; 54,4 em 2022;
  15. Mato Grosso do Sul: 56,6% em 2023; 55,5% em 2022;
  16. Amapá: 55,8% em 2023; 54,6% em 2022;
  17. Maranhão: 54,2% em 2023; 44,4% em 2022;
  18. Alagoas: 54,0% em 2023; 49,6% em 2022;
  19. Acre: 53,8% em 2023; 49,9% em 2022;
  20. Minas Gerais: 53,4% em 2023; 44,3% em 2022;
  21. Santa Catarina: 53,0% em 2023; 49,6% em 2022;
  22. Rio de Janeiro: 52,9% em 2023; 45,7% em 2022;
  23. Bahia: 52,8% em 2023; 44,4% em 2022;
  24. Pará: 52,2% em 2023; 44,7% em 2022;
  25. Rio Grande do Sul: 51,1% em 2023; 50,5% em 2022; 
  26. São Paulo: 44,8% em 2023; 43,0% em 2022;
  27. Roraima: 37,4% em 2023; 31,4% em 2022. 

Além dos dados sobre o Enem, a pesquisa do Inep também trouxe informações importantes sobre o desempenho dos cotistas nas universidades públicas e dos estudantes que ingressam no ensino superior por meio de programas como Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e ProUni (Programa Universidade para Todos).

O levantamento mostrou que cotistas na rede federal têm uma taxa de conclusão de cursos maior do que a dos alunos não cotistas. Dos estudantes que ingressaram em universidades federais com reserva de vagas em 2014, 51% concluíram seus cursos, em comparação com 41% dos não cotistas.

No ensino privado, os alunos beneficiados pelo Fies também apresentaram taxas de conclusão superiores. Dos ingressantes pelo programa, 49% concluíram seus cursos, enquanto entre os alunos sem financiamento essa taxa foi de 34%.

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O ProUni também mostrou resultados positivos: 58% dos alunos contemplados pelo programa finalizaram seus estudos, em comparação com 36% dos alunos regulares. Esses dados reforçam a importância de políticas públicas de inclusão no ensino superior, que vêm ampliando o acesso e promovendo a conclusão dos cursos entre os beneficiados.

Fonte: CNN
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