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Pesquisa Científica: tudo que você precisa para fazer a sua Pesquisa Científica: tudo que você precisa para fazer a sua

Pesquisa Científica: tudo que você precisa para fazer a sua

Quem começa uma faculdade deve imaginar que, além de acompanhar as aulas, precisará complementar os estudos mergulhando em livros, artigos, sites de pesquisa e outras ferramentas de busca sobre a matéria em questão. Esse processo de maturação da informação e coleta de dados é conhecido como pesquisa científica.

Esse método se mostra eficiente para quem quer ingressar no mercado corporativo, mas, principalmente, para aqueles que têm o desejo de seguir a carreira acadêmica, uma vez que é na pesquisa científica que o estudante se aprofunda sobre determinado tema e assimila informações por meio de dados comprovados cientificamente.

Se você quer seguir o caminho acadêmico ou tem interesse em se aprofundar em um tema de pesquisa, para fazer apresentações com dados concretos ou, até mesmo, aperfeiçoar seu conhecimento para o mercado de trabalho, este artigo pode te ajudar! Vamos contar sobre o conceito de pesquisa científica e muito mais. Confere só!

O que é pesquisa científica?

De modo geral, uma pesquisa é a ação de uma pessoa com o intuito de investigar ou conhecer algo, a fim de resolver um problema e questionamento ou se abastecer de dados reais. Esse interesse em determinado assunto é provocado, em boa parte das situações, pela percepção em relação à vivência e às experiências profissionais do indivíduo.

Antes de mais nada, é importante dizer que a pesquisa científica é o estudo realizado a partir de dados e resultados mensuráveis e comprovados cientificamente. Por esse motivo, nem todas as análises são consideradas pesquisa científica, como é o caso das questões filosóficas, que investiga o ato de pensar sobre questionamentos da vida humana a partir de interpretações diversas.

Além disso, para que a análise seja qualificada como uma pesquisa científica, seu resultado precisa contar com a possibilidade de reprodução na sociedade. Isso porque, para que a importância do estudo seja comprovada, ela deve ser avaliada por um teste de ceticismo, que nada mais é do que a investigação sistemática usando alguma forma de método científico. Mas, afinal, qual é a diferença entre a pesquisa científica e a tradicional?

Diferença entre pesquisa científica e a tradicional

A partir do conceito – e apesar de tomarem como base essa essência – precisamos entender que existem algumas diferenças cruciais entre pesquisa convencional e pesquisa de cunho científico.

  • Uma pesquisa incentiva o aprendizado a partir da busca por respostas de questionamentos, ou seja, se um indivíduo não possui dados suficientes para resolver um problema ou sanar dúvidas, a pesquisa contribui para isso. Esse processo é um exercício complementar de estudo para um trabalho acadêmico ou, até mesmo, para ampliar o conhecimento na área de atuação, por exemplo.
  • Já uma pesquisa científica é caracterizada com foco no desenvolvimento de tecnologias ou outras descobertas a partir da utilização de métodos e técnicas para a obtenção de dados relevantes, que resultará em uma análise de interesse científico e relevância social.

De uma maneira mais fácil, a pesquisa científica é um conjunto de etapas sistemáticas de investigação utilizado por um pesquisador para solucionar problemas sociais, com procedimentos técnicos para levantar hipóteses que darão suporte à análise ou teoria abordada.

Vale ressaltar que toda pesquisa científica precisa, obrigatoriamente, apresentar resultados mensuráveis e com possibilidades de reprodução na sociedade. Por esse motivo, tais pesquisas são avaliadas e passadas por testes, para comprovar que a tese está sustentada em pesquisas empíricas e é reproduzível.

O que é iniciação científica?

A iniciação científica é um programa da graduação direcionado a estudantes que desejam participar de pesquisas em qualquer área do conhecimento, sempre com orientação de um pesquisador experiente para aplicação de técnicas e metodologias científicas apropriadas para tal estudo.

Estima-se que o aluno que decidir pela iniciação científica tem mais chances de completar um mestrado ou doutorado. Isso porque ele estará diretamente ligado a pesquisas voltadas para a compreensão de novos fenômenos ou que estimam a prática de determinados objetivos.

No infográfico abaixo, a gente explica melhor como funciona uma iniciação científica. Dá uma olhada:

Infográfico com detalhes do que você precisa saber para se tornar um pesquisador na Iniciação Científica

Carreira acadêmica e científica

A maioria das pessoas que decide pelo trabalho com pesquisas científicas opta em seguir uma carreira acadêmica. Isso porque desenvolver ou fazer parte de um grupo de pesquisa voltada à ciência demanda grande tempo e dedicação do pesquisador e, na maioria das situações, não possibilita a entrada no mercado corporativo.

No entanto, atuar com pesquisa científica não desabilita a atuação no mercado de trabalho. Muito pelo contrário! Existem algumas empresas e funções que exigem conhecimento aprofundado e com aplicação de métodos científicos.

Veja também: Conheça os 10 cursos mais procurados no mercado de trabalho!

As áreas que mais buscam profissionais com esse perfil são as mais lucrativas e as funções atribuídas são para proporcionar corte de gastos, modernizar serviços e iniciativas sustentáveis, ou, até mesmo, na patente de tecnologias para uso comercial. Por esse motivo e pelo alto comprometimento, a remuneração do pesquisador no mercado de trabalho é acima da média e extremamente compensador.

No setor acadêmico, o pesquisador pode atuar em universidades públicas ou privadas, mas principalmente nas públicas, desenvolvendo teses e análises dedicadas a questões da sociedade brasileira.

Pesquisa nas modalidades de ensino

A pesquisa científica pode acontecer em todas as esferas de graduação e pós-graduação, cada uma com sua particularidade:

Pesquisa na Graduação

Com possibilidades de realizar cursos de bacharelado, licenciatura ou superior em tecnologia, a graduação é o primeiro nível universitário que possibilita o ingresso em uma pesquisa científica. Grande parte da atuação profissional e da carreira científica do estudante é resultado da sua formação na graduação.

Pesquisa no Mestrado

O mestrado é uma das possibilidades de pós-graduação, na modalidade stricto sensu, que possibilita aprofundar conhecimentos em áreas específicas. Para se tornar um mestre, o estudante precisa desenvolver uma dissertação baseada em estudos científicos e dados concretos. Alguns programas oferecem a possibilidade de mestrado profissional ou acadêmico.

Pesquisa no Doutorado

O grau acadêmico mais elevado do sistema de ensino superior, o doutorado é dedicado à comprovação intelectual e capacidade técnica para desenvolver investigação e análise de um campo da ciência. A partir da elaboração de uma tese, o estudante de doutorado precisa defender ideia, método, descoberta e conclusão obtida por meio de uma profunda pesquisa científica.

Pesquisa no Pós-doutorado

É um estágio de estudo no qual um doutor graduado aprimora seus estudos e suas habilidades. Boa parte dos estudantes que opta por iniciar o pós-doutorado tem o desejo de seguir uma carreira científica. No entanto, vale destacar que o pós-doutorado não corresponde a um grau acadêmico, ao contrário da pós-graduação.

Pesquisa na Especialização

A especialização profissional, ou MBA (Master Business Administration), é uma modalidade de pós-graduação lato sensu dedicada a estudos de gestão e estratégia. Por esse motivo, a especialização não é considerada ou exigida para seguir carreira. No entanto, para quem quer potencializar o currículo, pode ser uma alternativa interessante.

Qual a importância da pesquisa científica?

Uma pesquisa científica surge a partir de um problema ou uma dúvida que atinge diretamente questões histórico-sociais. Diante da necessidade de melhorias, uma equipe de pesquisadores se une para aplicar técnicas científicas e encontrar uma solução ou uma resposta que pode ser reproduzida para o bem da sociedade.

Visto isso tudo, a pesquisa científica, além de incentivar a busca por conhecimento, possibilita a compreensão e transformação da realidade social.

Tipos de pesquisa científica

Existem muitas maneiras para classificar a pesquisa científica e saber a descrição exata que se enquadra a sua é fundamental para não ter dificuldades ou contratempos na execução. A primeira etapa é classificar a pesquisa por meio da abordagem, ou seja, identificar se os dados serão coletados a partir de uma pesquisa qualitativa ou quantitativa. A diferença entre as duas é:

Pesquisa quantitativa: estudo que considera tudo que é quantificável uma forma de analisar casos com imparcialidade. Ou seja, a pesquisa quantitativa busca, por meio de opiniões e números, do maior número possível de participantes, os diagnósticos para uma análise sobre a questão estudada.

Pesquisa qualitativa: essa modalidade de pesquisa considera que existe uma relação além dos números para encontrar uma solução para um estudo e, além disso, contempla algumas subjetividades e nuances que são quantificáveis por si só. Basicamente, em uma pesquisa qualitativa, o pesquisador aplica uma pesquisa descritiva e analisa os dados indutivamente.

Em seguida, descrevemos o nível de profundidade da pesquisa. Essa etapa é chamada de classificação quanto à natureza e pode ser reconhecida em dois formatos:

Quanto à natureza da pesquisa

Pesquisa básica: ou também pesquisa pura, é dedicada ao estudo teórico-científico e tem como intuito gerar novos conhecimentos e soluções sem a utilização da prática. Apesar de não ter um formato que opera técnicas de execução em suas análises, a pesquisa básica amplia a compreensão dos fenômenos e comportamentos sociais, a fim de encontrar uma solução para tais constatações. Por esse motivo, não utilizar da prática não a desqualifica.

Pesquisa aplicada: ou investigação aplicada envolve o exercício prático da pesquisa científica. Tal formato estuda e levanta dados reais, assim como a pesquisa básica, a diferença é que ela visa determinado objetivo prático para as análises levantadas.

A terceira etapa da classificação de uma pesquisa é quanto aos seus objetivos, que descrevem o tipo de resultado buscado a partir da identificação do problema. Nessa fase, a pesquisa pode ser definida como um material exploratório, descritivo ou explicativo.

Pesquisa exploratória: por meio de um levantamento de experiências práticas com o problema em estudo, essa modalidade de pesquisa tem como objetivo trazer mais proximidade ou familiaridade com a questão, para torná-la mais esclarecedora, construindo hipóteses assertivas.

Pesquisa descritiva: esse formato de pesquisa estabelece relações entre as variáveis do problema e o caracteriza, descrevendo de maneira imparcial e sem interferências a realidade do fenômeno que está sendo estudado.

Pesquisa explicativa: é considerada a pesquisa que mais aprofunda a realidade do fenômeno estudado, uma vez que é a partir dela que pesquisadores explicam a razão e o porquê de uma problemática, situação ou reação.

Ao final das três etapas, a última pode ser a mais complexa. Isso porque ela determina os métodos de pesquisa que serão desempenhados para chegar a um diagnóstico factual do trabalho científico. Por sua lista extensa, muitas vezes os pesquisadores encontram certa dificuldade para identificar o procedimento ideal para a pesquisa, o que torna a etapa a mais complexa.

Quanto aos procedimentos da pesquisa

Pesquisa experimental: esse formato é caracterizado por indicar variáveis capazes de manipular o objeto de estudo, a fim de observar os efeitos da influência e testar hipóteses do que está sendo pesquisado.

Pesquisa bibliográfica: entende-se que essa pesquisa tem, por finalidade, a investigação bibliográfica de ideologias, comparando materiais publicados por especialistas acerca de um problema.

Pesquisa documental: tal pesquisa recorre a fontes diversificadas e sem tratamento analítico ou científico, podendo ser atual ou antigo, para a contextualização histórica, cultural, social ou econômica de uma problemática. Nesse formato, são considerados fontes de pesquisa jornais, revistas, filmes, fotografias, tabelas estatísticas etc.

Pesquisa de campo: é um modelo caracterizado pela coleta de dados por meio de opiniões de pessoas de determinados – ou não – perfis. Essa opção pode ser somada às pesquisas bibliográficas e documentais e tem a necessidade, obrigatoriamente, de recursos de outros formatos de pesquisa para sua execução, como a pesquisa-participante, com survey, ex-post-facto, entre outros.

Pesquisa ex-post-facto: traduzido por “a partir do fato passado”, essa modalidade tem como objetivo investigar as relações, causas ou efeitos de um fenômeno ou problemática que já ocorreu.

Pesquisa de levantamento: utilizada, em sua maioria, em estudos exploratórios e descritivos, é a coleta de dados feita por meio das informações ou opiniões de um grupo selecionado de pessoas (amostra) ou de uma população (censo).

Pesquisa com survey: um modelo quantitativo de pesquisa, o survey coleta dados através de um questionário e tem como foco a investigação das opiniões de grupos de indivíduos que estejam ligados ao universo estudado. O objetivo, para quem utiliza esse método de pesquisa, é descrever a distribuição dos fenômenos que acontecem naturalmente em uma parte da população.

Estudo de caso: é um formato que analisa exaustivamente um fenômeno supostamente único e explica, de maneira detalhada, como e porquê ele ocorre, identificando os fatores existentes para que tal questão se materialize.

Pesquisa participante: essa pesquisa é aplicada a partir do envolvimento do pesquisador com a comunidade em análise, ou seja, o pesquisador precisa interagir e se infiltrar nas comunidades para vivenciar a realidade local e fazer uma análise da situação estudada a partir disso.

Pesquisa ação: uma investigação que permite o pesquisador intervir em uma problemática social, anunciando seu objetivo de forma que mobilize, de forma cooperativa, os participantes da pesquisa, construindo novas análises e, em alguns casos, mudando o sentido da pesquisa.

Pesquisa etnográfica: o formato de pesquisa entende os padrões comportamentais caracterizados em um povo a partir da sua cultura. É um estudo de padrões das ações e reações rotineiras de um grupo a partir da vivência comunitária.

Pesquisa etnometodológica: é a busca da compreensão das ações do cotidiano, triviais ou eruditas, que um ou mais indivíduos realizam para dar sentido ao seu dia a dia, como se comunicar, tomar decisões e raciocinar.

Pesquisa laboratório: através da produção e reprodução do fenômeno em condições controladas, o pesquisador que optar pela pesquisa de laboratório utilizará instrumentos específicos e um ambiente dedicado aos experimentos para realizar testes e coleta de dados.

Como fazer uma pesquisa nas normas ABNT?

Agora que já contamos tudo sobre os princípios para começar um modelo de projeto de pesquisa, chegou o momento de colocar a mão na massa! Para isso, a primeira etapa a ser seguida é a compreensão de todas as normas ABNT que precisam estar na sua pesquisa científica.

Se você não sabe o que isso significa para o seu artigo científico, ABNT é a sigla para Associação Brasileira de Normas Técnicas, e, como o próprio nome diz, é um órgão que cria e classifica todas as diretrizes exigidas para uma apresentação de trabalho científico.

No entanto, vale destacar que, mesmo com exigências obrigatórias, algumas instituições de ensino podem adotar pequenas diferenças nas regras de padronização, por isso, vale verificar com cada orientador para garantir que o projeto de pesquisa esteja de acordo com as solicitações da universidade.

Mas, se a sua instituição de ensino não conta com nenhum padrão obrigatório e você não sabe como começar, listamos os itens necessários para colocar no papel o seu projeto!

Escolha do tema da sua pesquisa

Antes de mais nada, o pesquisador precisa identificar o tema principal que servirá como guia no projeto. Essa é a parte mais importante e fará toda a diferença para o andamento da pesquisa, já que é a partir do tema que o pesquisador identificará o grupo ou fenômeno a ser pesquisado.

Introdução da pesquisa

Apresente o objetivo do seu projeto de maneira ampla e a partir da contextualização do problema. Situe o fenômeno estudado e, sob o ponto de vista histórico, aponte a interrelação dele com a sociedade. Vale destacar que nessa etapa o pesquisador deve apenas reproduzir a realidade, sem apresentar o seu ponto de vista.

Metodologia de pesquisa

Assim que apresentar a problemática estudada, o pesquisador deverá expor a metodologia de pesquisa que o projeto seguirá para obter as informações necessárias e que serão levadas em consideração para indicar os tipos de pesquisa aplicada. É nesse momento que se deve apresentar os formatos escolhidos, as ferramentas necessárias e os gastos para aplicação.

Justificativa do projeto

Justificar o projeto é muito mais do que falar o porquê ele foi pensado. Nessa etapa, o pesquisador deve convencer o leitor – que pode ser um possível investidor – sobre a importância da análise feita para a sociedade e as possibilidades de desenvolvimento humano ou tecnológico a partir das informações coletadas. Vale buscar outras pesquisas e bibliografias que enfatizam a necessidade de encontrar soluções para o tema do seu estudo.

Consulta às fontes primárias e secundárias

Qualquer pesquisa que for feita, principalmente a acadêmica, precisa ser extraída de fontes e informações confiáveis, de canais respeitados e considerados grandes fontes de conhecimento. Se o estudo fizer parte de uma matéria da graduação, o professor orientará as fontes de busca para facilitar e garantir informações reais no projeto. Para inserir informações importantes no estudo, existem dois tipos de fontes, a primária e a secundária:

  • Fontes primárias: ou fonte original, é qualquer tipo de informação ou dado que não teve nenhum tipo de análise anterior. Uma fonte primária pode ser fotografia, documento, pergaminhos, objetos históricos, entre outros arquivos, coletados por órgãos públicos ou instituições privadas, que não sofreram com edições em cima deles.
  • Fontes secundárias: são fontes de informação que foram levantadas a partir de discussões e debates de dados coletados na fonte primária. O objetivo é que o pesquisador analise tudo o que foi escrito e apresentado a partir de um assunto específico. São fontes secundárias: sínteses, artigos e qualquer documento que envolva a interpretação de uma questão.

Redação e revisão

Depois de coletar todos os dados e informações necessárias para efetivar a análise do projeto, o pesquisador deve registrar todos os processos acima, obedecendo todas as regras estabelecidas pela ABNT.

Uma vez com o estudo passado para o papel, é hora de revisar! É muito importante que todas as etapas sejam desenvolvidas com muito cuidado, para que a informação seja passada corretamente. A dica é entregar o material final para uma pessoa fora da pesquisa, assim ela pode encontrar erros ou incoerências de argumentação que você não se atentou.

Cuidado com o plágio!

Tenha em mente que tomar um projeto como referência é bom, mas é muito diferente de plagiar. Busque pesquisas que agreguem à ideia central, elas, inclusive, podem ser utilizadas como fontes e referências bibliográficas. Não copie ou assine estudos que não foram produzidos ou pensados por você, pois, além de ser uma má conduta, é crime com pena prevista em lei.

Infográfico com o passo a passo de um projeto de pesquisa científica Texto escrito por: PRAVALER
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