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Sisu: entenda para que serve o Sistema de Seleção Unificada Sisu: entenda para que serve o Sistema de Seleção Unificada

Sisu: entenda para que serve o Sistema de Seleção Unificada

O Sisu é um processo seletivo que oferece vagas em cursos presenciais de instituições públicas de ensino superior. O critério de classificação é o resultado do Enem mais recente.

O governo federal e o Ministério da Educação (MEC) conta com o Sisu para selecionar candidatos para concorrer a vagas ofertadas em instituições de ensino públicas. Como o próprio nome sugere, o Sisu nada mais é do que um sistema informatizado que simplifica o processo a partir do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.

Para saber mais sobre como funciona o Sisu, além de entender como fazer para ingressar no ensino superior com maior facilidade, acompanhe nosso artigo.

O que é o Sisu?

Sisu é a sigla para Sistema de Seleção Unificada, projeto do Ministério da Educação que permite o acesso de estudantes a instituições públicas do ensino superior. Participando dele, o candidato não precisa fazer o tão temido vestibular, podendo usar somente a sua nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na prática, o Sisu é um projeto que veio para transformar a realidade do ensino superior no Brasil, criando meios para automatizar o acesso a vagas e ao mesmo tempo dar maior importância ao Enem.

Para que serve o Sisu?

O governo brasileiro, por meio do Ministério da Educação (MEC), apresenta uma série de iniciativas para ampliar e facilitar o acesso ao ensino superior. Além do preenchimento de vagas em universidades e institutos públicos através do Sisu, podemos citar também:

  • Prouni: responsável por conceder bolsas de estudo para estudantes de instituições privadas;
  • Fies: programa de financiamento no qual o aluno recebe crédito estudantil também para instituições privadas;

Na prática, o Sisu é a iniciativa do governo federal para simplificar o processo de seleção das universidades públicas. Como funciona por meio de uma plataforma informatizada, o Sisu automatiza uma série de processos e torna mais justa a disputa pelas vagas mais concorridas.

Na teoria, a ideia parece boa. Provas das principais instituições do país costumavam ser marcadas nas mesmas datas, obrigando os estudantes a fazer escolhas. Isso limitava suas possibilidades e em alguns casos, fazia com que os alunos passassem dias tendo que fazer longas e desgastantes avaliações.

Com o Sisu, essa situação mudou. Agora basta se concentrar em somente uma prova e usar a nota para tentar as melhores vagas.

Como funciona o Sisu?

O Sisu recebe inscrições de interessados de qualquer parte do país, que tenha o interesse em cursar uma graduação em universidade pública. Para poder participar, a pessoa precisa ter feito a prova do Enem.

O processo de inscrição é virtual e pode ser feito por pessoas das mais diferentes idades e de qualquer região do Brasil. Cada candidato pode escolher até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu, sempre sendo a primeira a sua preferência.

Veja também: Conheça os métodos de estudo pra aprender mais rápido para o vestibular.

Uma das particularidades muito interessante do Sisu é que enquanto as inscrições não encerram, o candidato pode alterar os locais e até o curso pretendido quantas vezes quiser. A última opção é a que será considerada no processo de seleção. Veja abaixo como funciona a oferta de vagas para o Sisu.

Cotas no Sisu

Conforme descrito na lei de cotas, dentre o total de vagas ofertadas, 50% são para a ampla concorrência e 50% são para os alunos que optarem pelo ingresso por meio do critério de cotas.

Para se inscrever no Sisu por meio da reserva de vagas garantida pela lei de cotas é preciso que o candidato tenha cursado o ensino médio de maneira integral na rede pública de ensino. Metade das vagas reservadas, no entanto, são destinadas para alunos com renda familiar bruta abaixo de 1,5 salário-mínimo por pessoa.

Além desses, candidatos com qualquer tipo de deficiência comprovada ou autodeclarados pretos, pardos ou indígenas (PPI) também têm direito às vagas reservadas. Tais vagas, tanto para portadores de deficiência como para os autodeclarados PPI, são proporcionais ao número de habilitantes que atendem aos critérios na Unidade da Federação onde a instituição de ensino está alocada. Para o cálculo dessa porcentagem, são utilizados os dados obtidos no último censo do IBGE.

Ampla concorrência

Caso o estudante não se enquadre em nenhum dos perfis acima, será necessário selecionar o processo de ampla concorrência do Sisu.

Assim, é preciso que o candidato fique atento às notas mínimas de cada curso para confirmar a inscrição naquele curso e universidade em que realmente pode entrar. O sistema atualiza as classificações diariamente a partir do momento de abertura das inscrições, o que significa que é possível verificar se você tem chances ou não. A prioridade é para a primeira opção escolhida pelo candidato.

Quem pode fazer o Sisu?

Oficialmente, qualquer pessoa que tenha feito a prova do Enem pode fazer o Sisu. Entretanto, só terá chances o candidato que tenha pontuado acima de zero na redação e que não se enquadre em qualquer dos termos que o qualifica como treineiro, ou seja, que esteja fazendo a prova apenas como preparação por não ter concluído o ensino médio.

Quais são as regras do Sisu?

Como visto, o Sisu está atrelado a nota do Enem. Assim, é obrigatório que você tenha feito o exame de 2023 para participar da edição do Sisu de 2024. Além disso, é preciso que a sua nota na redação tenha sido superior a zero.

Caberá a cada instituição determinar a nota mínima para aprovação do candidato. Nesse sentido, o próprio sistema ajuda bastante, pois ele emite uma mensagem informando o candidato caso ele tente se inscrever em um curso que exige nota que está acima da que ele conseguiu no Enem.

Algumas instruções para a inscrição no Sisu devem ser seguidas. Confira abaixo:

  • O candidato não pode ter zerado a redação no exame do Enem do ano anterior;
  • É possível se inscrever em até duas opções de vaga, em ordem de preferência em relação à cidade, ao curso, ao turno e à modalidade;
  • A inscrição é gratuita e o participante pode alterar as opções de curso somente durante o período em que as inscrições estiverem abertas.

Quais os cursos oferecidos pelo Sisu?

Quem ingressar no ensino superior por meio do Sisu, pode optar por diferentes universidades e faculdades públicas (federais, estaduais e municipais). Os cursos ofertados abrangem diversas áreas e turnos, em três modalidades. Confira a seguir cada uma delas:

Bacharelado


O bacharelado é uma modalidade de ensino que abrange os cursos de graduação que possuem longa duração – geralmente, de 4 a 6 anos, e foco mais amplo acerca da área estudado, de forma que tanto a parte teórica como a prática são aprofundadas.

Licenciatura


Voltados para estudantes que desejam ingressar no mercado de trabalho no ramo da educação, os cursos de licenciatura têm o objetivo de formar profissionais que atuem no ensino básico (ensino fundamental II ao ensino médio). Os cursos possuem uma média de 3 a 5 anos de duração.

Tecnólogo


Também chamado de CST – Curso Superior de Tecnologia, o curso tecnólogo têm uma duração mais curta, de 2 a 3 anos, o que permite com que os alunos ingressem mais rapidamente no mercado de trabalho com um diploma qualificado. Essa graduação prepara de maneira mais objetiva os estudantes, com disciplinas práticas e atividades que simulam o ambiente profissional.

 

Vale ressaltar que, antes mantidos fora do catálogo, a modalidade EAD passou a ser abrangida pelo sistema de seleção a partir da edição do Sisu 2020.2. A medida foi divulgada no dia 25 de maio de 2020 no Diário Oficial da União (DOU). Dessa forma, os estudantes contam com mais uma oportunidade de ingresso, podendo optar por cursos de ensino a distância – os quais têm tido alta busca diante do cenário atual do país.

Quais faculdades participam do Sisu?

O Sisu já abrange instituições de ensino em todos os estados do país. Já são mais de 100 universidades e faculdades públicas (além de institutos e fundações federais) que ofertam, semestralmente, os seus cursos por meio da seleção unificada.

Porém, algumas instituições abrem vagas somente no início ou no meio do ano e, por isso, é importante ficar de olho nos editais de cada caso tenha o interesse em ingressar por meio do programa.

Passo a passo para se inscrever no Sisu

A inscrição no Sisu é feita com o número de inscrição e senha do Enem na edição mais recente. Caso o candidato tenha perdido esse número, ele ainda pode acessar a página do Enem para recuperá-lo e confirmar a sua participação no Sisu. Essa inscrição é isenta de cobranças e, uma vez finalizada, o próprio sistema emite um comprovante para o participante. Fique atento ao passo a passo:

Sisu Infografico
  1. Comece fazendo o seu login no sistema. Para tanto, será necessário usar os dados do Enem.
  2. Em seguida, escolha duas opções entre cursos e universidades, determinando qual é a sua prioridade.
  3. Defina a sua modalidade de concorrência e informe os documentos exigidos pelo Sisu, que serão solicitados em caso de aprovação no fim do processo. Confirme seus dados e finalize a sua inscrição.
  4. Pronto. Terminadas as inscrições, o próprio sistema fará a análise das notas dos participantes e criará o ranqueamento final. Cabe a você esperar esse resultado do Sisu e, uma vez aprovado, efetivar a sua matrícula junto à universidade escolhida, apresentando os documentos necessários.

Qual o cronograma do do Sisu?

Para realizar a inscrição no Sisu 2024, o candidato deverá acessar o site do Sisu e fazer login com o número de inscrição do Enem e senha utilizada para acesso da Página do Participante. É bom lembrar que para participar do Sisu, o candidato deve ter tirado uma nota acima de zero na redação, ter obtido nota igual ou superior a 450 pontos e não ter realizado o exame na condição de treineiro.

Fique ligado no calendário do Sisu que em 2024 terá chamada única:

  • Inscrições: 22 a 25 de janeiro
  • Resultado: 30 de janeiro
  • Matrícula: 1º a 7 de fevereiro
  • Lista de espera: 30 de janeiro a 7 de fevereiro
  • Convocação da lista de espera: ainda não divulgado

Como visto, o Sisu está atrelado a nota do Enem. Assim, é obrigatório que você tenha feito o exame de 2023 para participar da edição do Sisu de 2024. Além disso, é preciso que a sua nota na redação tenha sido superior a zero.

Caberá a cada instituição determinar a nota mínima para aprovação do candidato. Nesse sentido, o próprio sistema ajuda bastante, pois ele emite uma mensagem informando o candidato caso ele tente se inscrever em um curso que exige nota que está acima da que ele conseguiu no Enem.

Chamada única do Sisu

O Sistema de Seleção Unificada libera uma única convocação de candidatos – a “chamada única Sisu”. Entretanto, os candidatos não selecionados têm a oportunidade de garantir uma vaga por meio da lista de espera, que funciona assim: após a chamada única, o MEC libera um novo prazo para que os interessados manifestem a vontade de participar da lista. Os selecionados nessa etapa poderão ingressar na universidade ainda no semestre que a vaga é oferecida. Legal, né?!

As vagas que formam a lista de espera são chamadas de remanescentes, ou seja, são aqueles que não foram preenchidas na chamada regular do Sisu. Ah, é importante ressaltar que essas listas de espera são de controle da própria instituição de ensine, que liberam a inscrição quantas forem necessárias, até que o número de vagas disponíveis sejam todas preenchidas.

Lista de espera do Sisu

O Sisu faz uma única chamada para que os candidatos selecionados efetuem sua matrícula na instituição escolhida. Quando isso não acontece, surge a lista de espera, destinada a preencher as vagas não ocupadas. As listas de espera do Sisu são divulgadas pelas instituições de ensino. Cabe a elas definir a quantidade de vagas ainda não preenchidas.

A lista costuma ser gerada no dia seguinte ao resultado do Sisu, ficando disponível durante cerca de uma semana. O estudante interessado em participar, pode fazer sua escolha no próprio site do Sisu, indo até o “boletim do candidato” e clicando em “participar da lista de espera”. Assim, automaticamente ele passa a concorrer às vagas que surgirem.

Em resumo, nessa lista só podem constar os nomes dos candidatos não selecionados nas opções escolhidas por eles ao longo do processo, ou seja, um aluno que optou pelo curso de Medicina, por exemplo, não poderá participar da lista de espera para Biologia. Perceba que o Sisu não trabalha com segunda chamada, como é comum nas universidades brasileiras, existe apenas uma lista de espera que vai sendo preenchida vaga por vaga.

Qual a nota mínima para entrar no Sisu?

As notas variam de acordo com curso e universidade, sendo comum ver cursos como Medicina, Direito e Engenharia com os maiores valores, além de universidades como USP, UFRJ e UFMG se destacarem em relação a isso.

Geralmente, esses índices são muito próximos dos apresentados nas edições anteriores, ou seja, para o estudante se preparar bem, o ideal é tentar se aproximar e até superar a nota de corte do Sisu do ano passado. A partir do momento em que as inscrições se abrem dentro da plataforma do Sisu, naturalmente ocorre uma oscilação, uma vez que os candidatos têm até o último instante para fazer suas escolhas.

Veja tambémQuais são os cursos menos concorridos no Sisu?

A dica aqui é ter um bom plano B, principalmente se a sua nota no Enem não foi tão boa. Assim, escolha uma segunda opção com concorrência menor do que a da primeira. Isso aumenta as suas possibilidades e mantém suas esperanças de conseguir a vaga dos sonhos, mas sempre com um pé na realidade.

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Quando ocorre a liberação dos resultados do Sisu?

Quando as inscrições do Sisu se encerram, o MEC dá início à liberação dos resultados. Os candidatos são convocados para as vagas conforme a nota do Enem, por meio de uma lista de chamada, de forma que o primeiro colocado possui a maior pontuação – e assim por diante, até que todas as vagas do curso estejam preenchidas.

Há a possibilidade de participar de uma lista de espera do Sisu, caso você não seja selecionado na primeira chamada. Para isso, é necessário acessar o site do Sisu no prazo indicado no edital do programa e demonstrar interesse nessa lista.

O resultado do Sisu fica disponível no site oficial do MEC, na página do programa. Também é possível conferir os convocados por meio do boletim online do candidato, entrando em contato com a instituição de ensino ou mesmo pelo central de atendimento do Ministério da Educação pelo telefone 0800616161.

Critérios de desempate do Sisu

E se as notas de dois candidatos concorrentes de um curso forem iguais?! Pois é, aí acontece um empate entre eles. Para sanar isso, o Sisu usa um critério de desempate com base nas notas do exame do Enem.

O método de desempate funciona assim: o candidato com nota maior na redação obtém a melhor colocação; em caso de as notas na redação também serem iguais, passam a ser analisadas as notas das provas objetivas na seguinte sequência:

  1. Primeiro, é avaliada a melhor nota na prova de linguagens e códigos;
  2. Em seguida, avalia-se o desempenho dos candidatos na prova de matemáticas e suas tecnologias;
  3. Caso o empate não se desfaça nessas duas etapas, o candidato com a pontuação maior em ciências da natureza leva a melhor e;
  4. Por último, também é possível usar as notas do caderno de ciências humanas.

Quais os documentos necessários para a matrícula no Sisu?

Uma vez convocado, chegou a hora da matrícula no curso que tanto sonhou. Para isso, cada aluno deve entrar em contato com a instituição de ensino escolhida para se informar sobre a documentação necessária nessa etapa. Em todo caso, listamos abaixo alguns documentos que costumam ser requeridos na matrícula, seja qual for a universidade:

  • Documento original com foto (RG ou CNH) e CPF;
  • Título de eleitor;
  • Certidão de nascimento ou casamento;
  • Histórico escolar;
  • Certificado de conclusão do ensino médio;
  • Comprovante de reservista do exército;
  • Comprovante de residência;
  • Comprovante de renda familiar;
  • Comprovante de estudo integral do ensino médio em escola pública.

Quais são as outras formas de ingressar no ensino superior?

Ainda que boa parte das universidades tenham aderido ao Sisu, isso não significa que seus vestibulares tradicionais tenham terminado. A Fuvest, por exemplo, continua selecionando candidatos para os cursos da USP.

Isso significa que você pode tentar a vaga pelo Sisu e pelo vestibular tradicional, caso seja de seu interesse e a faculdade trabalhe com as duas modalidades. Vale lembrar que instituições como o ITA, vinculado ao Ministério da Defesa e não ao MEC, realiza seu exame próprio e não adere ao Sisu.

Vestibular de instituições privadas

As instituições públicas brasileiras costumam aparecer entre as mais apreciadas pelos estudantes em função da tradição e dos resultados acadêmicos. Entretanto, elas não são as únicas. Instituições privadas também figuram no topo de listas de exames como o Enade, por exemplo, responsável por avaliar o desempenho das faculdades.

Assim, tanto quanto as grandes universidades públicas, é preciso considerar as universidades privadas, não somente pela qualidade, mas por outros fatores, como proximidade, dificuldade de locomoção, custo de vida da cidade etc.

O aluno pode optar por uma instituição mais próxima da sua casa ou então decidir fazer um curso na modalidade EAD. Em ambos os casos, as instituições privadas costumam ser até mais vantajosas do que as públicas, uma vez que determinados grupos contam com unidades espalhadas por todo o país.

Para viabilizar os estudos em instituições privadas mesmo sem dinheiro é possível recorrer a bolsas de estudo. Algumas delas são oferecidas pelas próprias universidades e contam com critérios próprios de seleção. Existe também a solução do governo brasileiro, que é o Prouni, um programa que distribui bolsas de acordo com o desempenho do aluno no Enem. Além disso, existe a possibilidade de obter um financiamento estudantil.

Sisu Transferência

Partindo de uma iniciativa do Ministério da Educação, o Sisu Transferência visa selecionar estudantes interessados nas vagas remanescentes nas instituições de ensino públicas participantes da seleção oficial do programa. Originado em setembro de 2018, o projeto recebe o nome por pertencer ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O Sisu Transferência é uma ótima oportunidade para os alunos que não conseguiram entrar para o curso que desejavam ao longo do processo seletivo do Sisu, tendo uma nova chance de inscrição, sem esperar a próxima edição.

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) foi criado em 2004 pelo governo federal com o objetivo de facilitar a entrada de estudantes de baixa renda no ensino superior. Para isso, o Prouni oferece bolsas de estudos parciais ou integrais para cobrir a mensalidade de cursos de graduação em faculdades particulares. As inscrições para o programa abrem duas vezes por ano, geralmente no começo de cada semestre letivo.

Para conseguir uma bolsa do Prouni, o estudante precisa atender aos critérios de renda familiar e ter feito o Enem. Além disso, não pode ter zerado a redação e precisa ter atingido uma nota mínima de 450 pontos na prova.

Apesar de seguir o mesmo padrão do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Prouni é um programa completamente diferente. Isso porque o Sisu faz o processo de seleção de estudantes para vagas em cursos de graduação em universidades públicas. Ele se baseia apenas na nota do Enem, não levando em consideração outros critérios usados pelo Prouni, como a renda familiar dos candidatos, por exemplo.

Financiamento estudantil

Assim como a bolsa de estudos, o financiamento estudantil também tem como objetivo aumentar ainda mais o acesso de estudantes de baixa renda à educação superior, contribuindo com o desenvolvimento da população de todo o Brasil como um todo.

Porém, ele funciona como um empréstimo ou crédito (chamado pelas faculdades de crédito universitário). Dessa forma, o aluno contrata o crédito, recebe a ajuda para pagar o curso e, depois, precisa devolver o valor para a instituição financeira – que pode ser pública ou privada. Em alguns casos, o valor vem acrescido de juros, taxas ou correções monetárias, mas também é possível fazer um financiamento com juros zero. Entre as opções existem, existe o Fundo do Financiamento Estudantil. Quer saber como funciona o Fies? Confira a seguir!

Fies


O Fies é um programa do governo federal que concede crédito universitário para alunos que participaram e tiveram boas notas no Enem. É uma alternativa interessante para quem pretende financiar os estudos em instituições particulares, mas vale lembrar que existem limitações. Entre as maiores estão:

  • O aluno precisar de uma nota alta no Enem para receber o crédito;
  • O programa não contemplar a modalidade EAD.

Consequentemente, o Fies acaba não sendo a melhor das opções para todos os tipos de estudantes. Nesse caso, o ideal é recorrer à iniciativa privada, que oferece condições mais facilitadas para quem procura crédito, além de não exigir nota no Enem e contemplar todas as modalidades, incluindo de ensino semipresencial e a distância.

P-Fies


Em 2018, entretanto, o Governo Federal criou o Novo Fies, modalidade do financiamento desenvolvida para abranger ainda mais estudantes. Dessa forma, o programa agora conta com Fies e P-Fies, tem a possibilidade de taxas de juros zeradas para quem mais necessita e uma diferença nas regras de cada um conforme a renda familiar do estudante.

O P-Fies é destinado para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários-mínimos e conta com recursos de fundos constitucionais e de desenvolvimento, além de parcerias com bancos privados.

Pravaler


Outra opção interessante para ingressar no ensino superior sem que as mensalidades pesem no bolso é por meio do crédito estudantil privado, como o Pravaler, que funciona de maneira parecida que os programas do governo, mas com algumas diferenças importantes.

A primeira delas é que você não precisa ter feito o Enem para conseguir o benefício. Além disso, as taxas de juros são baixas – ou zero, a depender da faculdade escolhida – e não há restrição em relação à renda familiar. E tem mais: você pode contratar o financiamento, além da graduação presencial e EAD, para cursos de pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e MBA) e cursos técnicos.

Outra vantagem do Pravaler é que, diferente do Sisu, ele pode ser solicitado em qualquer época do ano e em qualquer etapa do curso. Além disso, você não precisa ter feito o ensino médio em escolas públicas, o que torna esse benefício bastante inclusivo.

Se você chegou até aqui, esperamos que muitas das suas dúvidas a respeito do Sisu tenham sido resolvidas. Porém, caso ainda precise de mais informações, é possível baixar o aplicativo oficial do programa, no qual você encontra o cronograma do processo seletivo, a lista de instituições de ensino participantes, os cursos ofertados e, inclusive, as notas de cortes atualizadas.

No aplicativo, também é possível ter informações a respeito do Enem, como as suas notas obtidas nas provas objetivas e na redação do Enem.

Texto escrito por: PRAVALER
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Categoria: SisuPra saber
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